domingo, 6 de dezembro de 2015

TDAH - Diagnósticos mais precoces em crianças sempre menores - Martin Whitely


Martin Whitely, político, professor e escritor, dedicou toda a sua carreira política enquanto membro do Parlamento Australiano (2001 até recentemente) para agir na diminuição do uso abusivo de psicofármacos em crianças tidas com os comportamentos característicos de TDAH. 
Ele conseguiu uma redução de 50% em seu país.

Movimento mundial.
 Precisamos de deputados e senadores, em nosso Brasil, que também encabecem esta causa! 
De forma ainda incipiente, temos alguns nomes despontando, tanto na Câmara dos Deputados como no Senado, levantando a bandeira antimedicalização. Outros, em contrapartida, lideram movimentos que enxergam nos psicofármacos a primeira (e, na visão destes, por vezes também aúnica) forma de intervenção. 

Pela diminuição na medicalização de crianças! 
Por mais criterios em diagnósticos. 
Por mais terapias e menos psicofármacos!
Por mais qualidade e aceitação nas escolas!
Por mais Amor e Compreensão!


Por Marise Jalowitzki
07.dezembro.2015
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2015/12/tdah-diagnosticos-mais-precoces-em.html 


"Com a APA - Associação de Psiquiatria Americana estendendo agora suas diretrizesdo diagnóstico e tratamento para crianças abaixo da idade pré-escolar, é de se esperar que mais crianças, ainda mais novas, estarão sendo diagnosticadas com TDAH, mesmo antes de entrar no jardim de infância. Os médicos de comportamento e os especialistas pediatras devem recomendar a terapia de comportamento como a primeira linha do tratamento."
(Declaração do Dr. Andrew Adesman, do Centro Médico das Crianças de Cohen, em Hyde Park, NY- USA - Livro TDAH Crianças que Desafiam - pág 57) - (¹)

Martin Whitely aparece no prólogo do Livro TDAH A Fraude, de Baughman, onde diz:
"Para a maioria dos pais nunca foi dito que as anfetaminas usadas para tratar TDAH são drogas que causam adicção (dependência), nem que possuem uma surpreendente gama de efeitos secundários adversos e outros efeitos desconhecidos a longo prazo, na mente e corpo das crianças em desenvolvimento. (...)

Fundamentalmente, todos os sintomas de TDAH se relacionam com o comportamento em sala de aula. Supõe-se que as crianças que não fazem as tarefas, que se movem nervosamente, que estão inquietos em suas cadeiras, que interrompem e esquecem ou são desorganizados, têm um desequilíbrio bioquímico em seus cérebros. 

Pode ser difícil controlar a estas crianças em sala de aula; embora muitos deles fiquem mais dóceis quando se lhes administram drogas. No entanto, não existe nenhuma evidencia científica válida de que as crianças que são dóceis após receberem drogas, aprendam mais rápido." (²)



"Martin Whitely aposentou-se recentemente do Parlamento da Australia Ocidental, tendo dedicado sua vida política para ardorosamente combater o avanço e frear o consumo de psicofármacos para crianças diagnosticadas com TDAH em seu país. Professor e autor do Livro "Speed Up - Acelere e ainda sente-se: As controversias do TDAH", Martin fez da luta do que ele denomina "a indústria TDAH" o foco de seu trabalho parlamentar.







Quando Martin foi eleito para o Parlamento Estadual em 2001, as taxas de prescrição de TDAH criança de WA foram aproximadamente três vezes a média nacional. Martin foi bem sucedido em frear este quadro, prescrevendo medidas de responsabilização da WA. A taxa de prescrição e abuso de anfetaminas (metilfenidato e outros) na adolescência caíram 50%.
Martin também destacou questões de conflito de interesse nas diretrizes de projetos australianos para tratamento de ADHD, fazendo com que fossem abandonados e substituídos por aquilo que ele descreve como processo mais equilibrado. Ele está atualmente concluindo um doutoramento sobre 'TDAH e captura regulatória' e voluntariado em um grupo sem fins lucrativos, que ele criou, chamado Livre de Drogas - Suporte para dificuldades de atenção (Drug Free Attention Difficulties Support)." (³)


IQ2 - Centro de Wheeler e St James Centre Ética, fundado em 2002,  se espalhou por todo o globo, trazendo a forma tradicional de debate de Cambridge e Oxford ao estilo dos sindicatos - com dois lados opostos e propondo um movimento fortemente formado - a Prefeitura de Melbourne.

Nossas crianças estão sendo mais Diagnosticadas







"Nos tempos atuais, salas de aula parecem embaladas com crianças que se reportam ao escritório para tomar a medicação na hora do almoço - ou cujos problemas de comportamento vêm com etiquetas que não existiam quando seus pais eram jovens.Crianças que não podem ficar sentadas quietas, são rotuladas como tendo TDAH; crianças com dificuldade em fazer amigos, têm síndrome de Asperger, e até mesmo a inteligência vem com uma etiqueta mensurável: Talentoso (superdotado ou alta inteligência).
Quando excentricidade, desobediência e outros comportamentos tornam-se medicalizados, em vez de parte da variação normal do comportamento humano é importante questionar: todas essas categorias ajudam ou atrapalham mais? E por que a asma, o autismo e alergias estão em ascensão?
Há divergencias em toda parte - sobre se o aumento de doenças de infância é devido a uma melhor detecção, ou se a causa são os contaminantes ambientais ou uma mistura de ambos; e se a medicação é uma resposta efetiva. E, nos casos em que se faz necessária, em caso afirmativo, por quanto tempo e quanto. Precisamos destas respostas! (4)

Fontes:
(¹) Adesman, Andrew - Centro Médico das Crianças de Cohen, em Hyde Park, NY- USA - Livro TDAH Crianças que Desafiam - pág 57
(²) Whitely, Martin Prólogo do Livro TDAH A Fraude - xii e xiii - autor: Dr. Fred A. Baughman Jr. y Craig Hovey (versão em espanhol) - Trafford Publishing
(³) Whitely, Martin  - http://www.wheelercentre.com/people/martin-whitely (Acesso: 06.dezembro.2015)
 (4)Nossas crianças estão sendo mais diagnosticadas - http://www.wheelercentre.com/events/our-children-are-over-diagnosed  (Acesso: 06.dezembro.2015)


PELO DIREITO DA CRIANÇA SER FELIZ!
PELO DIREITO DA CRIANÇA SER QUEM ELA É!




 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:

http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/

Para adquirir e obter mais informações, veja no blog  (AQUI) ou encaminhe e-mail para:
marisejalowitzki@gmail.com  


Querendo, leia estes artigos para saber o que anda acontecendo no Ministerio da Saúde acerca do tema:





Por Marise Jalowitzki
23.novembro.2015




   Art. 1º - Que a Reunião de Altas Autoridades
em Direitos Humanos e a Reunião de Ministros
da Saúde 
promovam a articulação necessária
para o estabelecimento de diretrizes comuns
para prevenir a excessiva medicalização de
crianças e adolescentes.




http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/07/medicalizacao-de-criancas-mercosul-ata.html 



TDAH - Palestras nas Escolas patrocinadas pela indústria farmacêutica
- Esta ação conta com o aval do MEC e do MSaúde?


Isto pode?  E o tempo da palestra está valendo como atividade complementar para a Graduação. Quem avalizou? No folder-convite há uma menção "Válido como Atividade Complementar de Graduação" - Então, tem a autorização do MEC?  e do Ministério da Saúde? Qual a posição da ANVISA? Precisamos saber!!





http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/08/tdah-palestras-nas-escolas-patrocinadas.html











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