segunda-feira, 16 de abril de 2018

TDAH - Relação médico-cliente

Quanto mais saudável a relação médico-cliente, melhores os resultados. Lidar com pessoas que estão em uma situação frágil, precisando de auxílio, de orientação, de encaminhamento, exige do especialista uma preparação humana, solidária, compromissada. Não tem como esperar respostas previsíveis em um cenário de incertezas, sofrimento, desconhecimento. Ninguém é máquina!

TDAH - Relação médico-cliente

Por Marise Jalowitzki - 16.abril.2018
Certa vez escrevi um artigo pedindo aos médicos em geral que parassem com o uso de suas linguagens específicas (psiquiatraguês, psicologuês, fonoaudiologuês, neurologuês e tantos outros!)... Hora de os clientes-pacientes começar a demonstrar seu desencanto com as "doutorices" de alguns especialistas, que parecem fazer questão de deixar os pais confusos, usando termos que "sabem" que os que estão a sua frente não vão entender!!!
Também quero comentar sobre um certo desdém (quando não desprezo aberto) que alguns "especialistas", nada compassivos, pouco humanitários e solidários, manifestam em relação aos seus clientes. Muitas mães comentam comigo sobre piadas, ironias e mesmo humilhações, insultos e agressividades quando a mãe manifesta alguma reação (especialmente quando pede outra medicação que não a droga psiquiátrica), ou faz alguma pergunta "a mais"...
Hora de repensar seus egos, senhores doutos, não é preciso se autoafirmar junto a pais que estão exaustos, sem saber como lidar com seus filhotes, pressionados cotidianamente por educadores despreparados, por familiares que não compreendem (ou não querem compreender)! Afinal, senhores médicos, o que seria de suas profissões caso não fossem seus clientes? Os pais e mães, bem como todos os adultos que os procuram, precisam de seus encaminhamentos e indicações, mas, vocês, meus senhores, também precisam de clientes!
Se esta não for uma relação de parceria, no que vai dar? E, mais, atualizem-se, por favor! Não tem mais como ficar calada quando um médico diz "nada a ver" sobre as pupilas desmesuradamente dilatadas pelo uso de ritalina; pelas mamas crescidas em meninos pré-púberes pelo uso de risperidona; pelas idéias de suicídio em crianças que fazem uso de antidepressivos tricíclicos... e assim por diante! Também não dá mais pra ouvir que homeopatia não dá nenhum resultado, que florais são só pra "encher o saco" (sim, este foi o termo usado, segundo queixa da mãe!) ... e outras bobagens mais! Ministério da Saúde reconhece e recomenda! (

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES - AS OUTRAS MEDICINAS E INTERVENÇÕESE lembrem-se: 7% dos médicos brasileiros estão respondendo a algum processo! Por mais conscientização amorosa de todos!

Marise Jalowitzki - Fundadora e Moderadora do Grupo - Mãe, avó, cidadã - Educadora, escritora, especialista em Desenvolvimento Humano - Grupo, Blog, Página e Livro TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Querendo, leia também:
Médicos, parem de usar o "mediquês" com seus clientes - Falem a nossa língua!


 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Especialista em Desenvolvimento Humano. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Póa-graduada em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 
blogs:
www.marisejalowitzki.blogspot.com.br

LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM

Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade


Nenhum comentário:

Postar um comentário