sábado, 21 de janeiro de 2017

Diagnóstico indevido. Mães, fica a dica, procurem mais de uma opinião - Relato de Mãe

Nem sempre os médicos, até os considerados os melhores, são donos da verdade.. 

Muitas mães se desesperam ao ouvir um parecer médico, logo na primeira consulta. A importância de checar até o fim, ANTES DE MEDICAR, retirar todas as dúvidas, realizar todos os exames e testes, e tentar outras intervenções. Aqui, o relato de mais uma mãe compromissada com a saúde integral de seu filhote.





Levei o meu filho mais velho, quando tinha um ano e meio aproximadamente, em uma neuropediatra tida como a melhor da minha cidade

Ele era agitado, desatento, não falava, não te atendia quando era chamado, enfim.. ela olhou para ele e disse que ele tinha comportamento autista, que com um ano e meio deveria estar falando, etc... pediu vários exames, eletroencefalograma, ressonância magnética cerebral, exames genéticos, cariótipo, síndrome do x frágil..... todos deram normais, levei na fonoaudióloga também.. enfim, gastei o que tinha e o que não tinha, pois nem todos os exames o plano de saúde cobria..... 

Aí troquei de neuro, que disse que não era autista, que talvez pudesse ter algum transtorno, mas autista zero por cento de chance... Apostou em socializá-lo, em aceitá-lo como ele era, compreendê-lo mais, cuidar do sono... resumindo, meu filho não tinha NADA, nunca foi medicado, aos dois anos e meio começou a falar. Coloquei ele em uma escolinha e ele se acalmou, não era mais aquela criança agitada, nunca tive reclamação dele na escola, nunca apresentou problema de socialização e nem de aprendizagem... 

Nem sempre os médicos, até os considerados os melhores, são donos da verdade... meu filho hoje tem 12 anos, nunca tomou medicamento nenhum, passou para o sétimo ano, nunca pegou RT, sempre passou por média e nunca tive reclamações dele na escola...fica a dica.

Claro que aqui não se trabalha sobre cem por cem, há casos, sim, que precisam ser vistos e acompanhados, mas é preciso divulgar que muitas, muitas vezes não há problema!!! Precisamos ficar alertas, procurar ajuda, opiniões, mas nunca cair no desespero e sempre buscar alternativas que sejam as melhores para os pequenos.

Existem várias crianças com atraso na fala e nem sempre o problema é tdah, autismo ou qualquer outra síndrome. Tudo tem de ser investigado e tem que ter paciência.
















Criss Glockner é de Gravataí - RS





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Por Jacob Azerrad, Ph.D

tradução livre: Marise Jalowitzki




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