segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Prescrição de psicotrópicos off label em crianças - você sabe o que é?

As perguntas que recebo de tantas mães por vezes só dá vontade de chorar! Como os médicos não explicam sobre os possíveis efeitos colaterais dos psicofármacos? E, mesmo depois, quando vão ao hospital por um "mal que ninguém conhece", nem aí os médicos que atendem explicam que é efeito colateral?? Pode isso?





Por Marise Jalowitzki - 06.dezembro.2016

Uma mãe comenta: Uma médica receitou para meu filho um remédio para epilepsia dizendo que era por causa do transtorno de humor. Só que meu filho não tem epilepsia. Fiquei chocada e parei de dar. Não havia nada na bula indicando os problemas do meu filhote!

Infelizmente, isto está se tornando cada vez mais comum no nosso país!! É a chamada indicação off label (fora do que foi aprovado pelos órgãos reguladores)!!! Ou seja, o medicamento não tem nenhuma referência, pesquisa ou autorização para ser usado para aquilo que o médico está indicando!! Ou seja, a criança vira objeto de experimento!! Quem vai assumir quando der m...??? Importante ler sempre a bula, importante perguntar, ouvir sua voz interior, aquela voz de mãe que "sente" que algo não está certo, decidir o que vai fazer e comunicar isto ao médico, uma decisão que poucos pais e mães tomam!

Os médicos precisam acompanhar o desmame de um psicotrópico e melhor ainda se for um homeopata, um fitoterapeuta, um especialista da medicina antroposófica (todos reconhecidos pelo Ministério da Saúde), pois estes conhecem medicação que surte os mesmos efeitos para o "problema" de comportamento que levou a mãe a procurar um especialista. E sem os efeitos colaterais danosos dos psicofármacos.

Acreditar cegamente em médicos hoje é uma temeridade!! As estatísticas estão aí! Sim, eles "estudaram pra isto", mas muitos estão comprometidos com a indústria farmacêutica. A indústria farmacêutica (leia-se: laboratorios fabricantes) infiltra-se cada vez mais até mesmo nas universidades. Os especialistas se formam "rezando a cartilha" que lhes foi passada, ou seja: alopatia como a medicina de primeira (e única) linha e psicotrópicos em crianças com pouco critério!

Há médicos compromissados, sim, e a gente pode identificá-los com facilidade: olham no olho, explicam, escutam, passam confiança. E, se a mãe ou pai hesita, ou fica indecis@, ou se nega a usar determinada medicação, eles aceitam esta decisão, trocam por outro, indicam outras terapias. São poucos, mas há! Há que garimpar!!

9 entre dez médicos declaram receitar psicotrópicos já na primeira consulta!! O que é contrário à legislação!! E, como um pai trouxe há pouco tempo, se há a contestação, diz que é assim mesmo e manda ir "procurar outro médico"...

Resolução 177/15 -

TDAH - Diário Oficial publica Resolução do CONANDA sobre o direito de crianças e adolescentes a não serem excessivamente medicalizadas 


Link deste artigo: http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/12/prescricao-de-psicotropicos-off-label.html



Querendo, leia também:


Que nossos pequenos possam viver a Vida que vieram
para viver, ditada por Aquele que Nos Fez!
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/04/o-lucas-tem-acordado-meio-confuso.html














  TDAH - Quando o adolescente chora e pede para não tomar mais a ritalina
Por Marise Jalowitzki
21.janeiro.2016
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/01/tdah-quando-o-adolescente-chora-e-pede.html



Ritalina, uma perigosa "facilidade" para os pais

Livro TDAH Crianças que Desafiam
"Depois que uma criança é rotulada como TDAH não é mais tratada como normal. E uma vez que uma criança é vista como anormal e doente mental...
(...) 
"A verdadeira questão é como vamos fazer para destruir o monstro que criamos. Fomos enganados em acreditar que as forças do mal residem dentro de nossas crianças. Fomos induzidos a acreditar que é uma loucura coletiva. As verdadeiras forças do mal residem em nossas escolas e escritórios médicos. Nossas crianças agem de forma que incomodam os adultos. Temos que ensinar agora aos adultos que a solução é com eles." Fred Baughman (pág 102 - Cap. 6 - DSM V )

Outra coisa, as crianças falam assim para mim: “eu sou um TDAH” ou “eu sou o da Ritalina”. Elas se colocam nesse lugar de alguém doente, com um déficit. A vida deles vira isso." (Ranna)

Sempre considerei muito triste isto! Devido à cobrança e discriminação social, a criança-adolescente, no afã de ser aceita e querida, "cola" o rótulo em si mesma. O que não ocorre só com elas! Muitas vezes os pais, afim de que o filho seja compreendido, correm desesperadamente atrás de um um laudo, de um diagnóstico "assinado", "comprovando" que a criança "sofre do transtorno", QUANDO O QUE SE FAZ NECESSÁRIO É A COMPREENSÃO, O ACOLHIMENTO E A ACEITAÇÃO DAS DIFERENÇAS, tanto pela escola, como a família e a sociedade em geral!

Temos de nos desvencilhar dessa ilusão de homogeneização! Nenhum indivíduo é igual a outro e é justamente nisso que reside a beleza de existir!
Marise

06.outubro.2015
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2015/10/ritalina-uma-perigosa-facilidade-para.html










 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:
www.compromissoconsciente.blogspot.com.br


LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade







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