quarta-feira, 27 de junho de 2018

TDAH - O que acontece no íntimo de uma criança que desde pequena é chamada de burro, de asno, pois só faz asneiras

Repita uma mentira (no caso, uma analogia humilhante!) muitas vezes e isto se tornará uma verdade inconteste pra quem é direcionada!
Qual o papel da família, especialmente da mãe e do pai, para modificar positivamente os comportamentos recriminados pelos adultos? 
A qualidade das Relações Familiares é determinante! Uma comunidade familiar facilmente se acostuma a um tipo de tratamento interpessoal e, muitas vezes, os pais nem notam o quanto este tipo diário, cotidiano, de tratamento, influencia no comportamento social do adolescente, refletindo-se em todos os ambientes onde ele interage!

Valorizar nossos filhos é o primeiro passo para aumentar-lhes a autoconfiança e a auto estima. Sim, temos comentado bastante sobre isso no Grupo, Blog, Página, também no Livro TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM. Agora, por que algumas mães ainda sentem pelo seu pequeno um tamanho sentimento de vergonha? E o humilham repetidas vezes? Claro que ele sente, e sente muito, quando percebe o quanto frustra as expectativas, especialmente a expectativa materna. Claro que ele sente, e se revolta, e muito, por se saber o "errado"-rejeitado-"problema"!
Olha o comentário de uma mãe: "...reclamação da escola, direto! devido às asneiras que ele faz todo dia! E olha que não são asneirinhas, são asneiras, mesmo, muitas! O meu filho é adolescente e desde os 7 anos que estou nesta luta 😓 toda vez que tentei baixar a medicação psicotrópica, nem trabalhar quase conseguia! É telefonemas atrás de telefonemas, mais de 1 por dia. Em casa, meu Deus, ele estava sempre a provocar o irmão, sempre a levar.me ao desgaste extremo. 😭 Sabe o que é querer dar-lhe um carinho e, por tanta tanta asneira que ele faz, a toda a hora, não conseguir dar o carinho e estar sempre a por de castigo?😰 é triste sinto-me sem chão sem saber o que fazer 😢
Qual a primeira providência? TRATAR o estresse desta mãe! Ela é quem precisa de apoio terapêutico e medicação não invasiva (homeopatia, ou Florais de Bach ou fitoterápicos).
Qual a segunda providência? Através da terapia, mudar a faixa vibratória em relação ao seu querido rapaz de 14 anos! Ele está nesta idade de querer se comparar com os pares (colegas, amigos), mostrar pra eles do que é capaz, copiar modelos que acredita serem mais efetivos dos que os que vê em casa! Somente com uma mudança radical na maneira de tratá-lo é que ele vai perceber que é efetivamente amado e querido! Pergunto: foi feita uma terapia de inserção quando veio o irmãozinho menor? Ele pode ter se sentido postergado, acontece tanto! E não amado! Daí, para sentir-se rejeitado, é um passo para a revolta e agressividade!
Terceira providência: rever, toda esta história de uso de drogas psiquiátricas. Encontrar um homeopata competente (ou um terapeuta floral, um fitoterapeuta, médico antroposófico, ou da medicina chinesa) e ir efetuando o desmama ACOMPANHADO, gradativo, dos psicotrópicos, AO MESMO TEMPO em que recebe outra medicação não invasiva. Não é parar por parar, assim, de súbito! Tem de ser acompanhado, para evitar sofrimento psíquico e efeito rebote.
Quarta providência: A qualidade das Relações Familiares é determinante! Uma comunidade familiar facilmente se acostuma a um tipo de tratamento interpessoal e, muitas vezes, os pais nem notam o quanto este tipo diário, cotidiano, de tratamento, influencia no comportamento social do adolescente, refletindo-se em todos os ambientes onde ele interage! No Livro TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM dedico um capítulo inteiro (Cap.13) para que a família possa se situar em quais dos hábitos (negativos) está, e quais as saída que pode encontrar para aprimorar o trato interrrelacional. Assim, por exemplo, um pai que costuma reagir fortemente sempre que sente uma agressividade na exposição do filho adolescente, falando/gritando mais alto que este, "pra mostrar quem, afinal, manda aqui!", recomenda-se desenvolver o hábito de ouvir (por mais difícil que seja!), cuidadosamente, em detalhes, O QUE efetivamente o filhão está dizendo. Procurar ater-se ao discurso, às palavras, à essência, pode levar ao cerne da discórdia, da revolta, da agressividade. Depois de efetivamente OUVIR, retomar com uma frase que pode iniciar assim: "Entendo o que dizes e vamos ver quais os pontos onde concordo e quais os que precisamos rever em conjunto." (mais em págs. 172 a 182 - e muito mais).
Tempo, paciência, carinho, respeito, rever as expectativas! Envolva-se mais, crie programas em conjunto, e alguns, só com ele, quanto mais ao ar livre, melhor! Aprenda a Gostar de quem você Ama!
 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista.  Mãe, avó. Cidadã. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 
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LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade

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