cada vez mais usado em crianças, seja para quadros depressivos ou hiperativos... |
Alexander C. Tsai, Harvard
Conhecendo efeitos nocivos do aripiprazol - Abilify
Por Marise Jalowitzki
31.março.2017
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2017/03/conhecendo-efeitos-nocivos-do.html
Creio que uma das cenas mais terríveis que assisti foi ver uma pessoa amada sob efeito do Abilify (aripiprazol). Nada podia ser feito, disse o médico, a não ser esperar que a "crise" pasasse!! Eu já havia manifestado minha vontade CONTRA este uso, mas, o que fazer quando um ser humano doente "cai" nas mãos de um médico que parece querer "convencer" todos os demais que "sabe tudo" e que "parentes só atrapalham? Eu já havia lido, já havia visto videos, mas..."essas coisas de internet, nada a ver..." E ali estava a cena triste que presenciara nos videos. Neste caso, uma mordedura exagerada, incontrolável, os dentes machucando os lábios a ponto de sangrar. Olhos desesperados, sem nenhuma condição de articular palavras...
Hoje, quando sei de tantas mães que administram em seus pequenos filhotes também este psicotrópico, com uma naturalidade espantosa, muitas vezes apenas consequencia da "naturalidade" com que o médico passa a receita... vem a certeza de que é preciso continuar difundindo e divulgando...
PELO MENOS, pais e mães precisam estar cientes do que estão decidindo para seus pequenos!
"O Abilify (princípio ativo aripiprazol) é um medicamento originalmente prescrito para esquizofrenia que é agora um dos mais populares tratamentos para transtorno bipolar e outros quadros
depressivos. Desde que foi aprovado para o uso expandido pela Administração de Drogas e Alimentos (FDA) dos Estados Unidos, em 2005, as vendas do Abilify dobraram e a droga tornou-se a primeira linha de tratamento para um grupo inteiro de psiquiatras."
"Um dos maiores problemas é que o Abilify pode causar acatisia, uma condição nervosa que essencialmente faz com que seja impossível ficar parado.
Veja como ela é descrita por um pessoa que fez uso deste psicotrópico: “Eu comecei a andar e era incapaz de ficar parado. Eu literalmente caminhei pelos corredores por três dias seguidos. Eu estava desesperado por socorro e senti que para me manter seguro eu precisava permanecer hospitalizado”.
Basicamente, é uma versão medicamente induzida da Epidemia de Dança de 1518.
"Felizmente, para colocar um fim neste mal basta parar de usar o Abilify… exceto, é claro, nos casos em que os sintomas continuam, mesmo depois do remédio não estar mais no seu organismo."
É a chamada discinesia tardia, onde os tiques se repetem e a pessoa não consegue mais controlar os movimentos.
"Comerciais do Abilify tocam ligeiramente no assunto pedindo que o usuário “fale com o seu médico sobre movimentos musculares incontroláveis, pois estes podem se tornar permanentes”. É isso mesmo: não somente você pode ser incapaz de ficar parado, como isso pode continuar para sempre."
E outra pessoa comenta: "O que é pior, o Abilify não é nem mesmo muito bom no tratamento do transtorno bipolar. Durante o estudo que levou à aprovação da droga pela FDA, menos de um quinto dos participantes realmente fizeram o tratamento até o fim. Além disso, o estudo foi financiado pelo fabricante da droga e sua agência de marketing.
Há países onde este psicotrópico já foi proibido...especialmente usado em idosos, nas casas de repouso, no uso prolongado os estragos são notáveis, agora cresce o número de prescrições para crianças pequenas... Mães relatando tiques após curto espaço de tempo. Crianças que começam a ter trejeitos de "maluquinhos", "retorcidos" (espressões usadas pelas mães), são tidos como transtorno mental, quando, na verdade, são efeitos das drogas psiquiátricas!
Mães, procurem a homeopatia, a medicina antroposófica, a fitoterapia, os Florais de Bach (ou outras essencias florais), a MTC - medicina tradicional chinesa, a acupuntura, a quiropracia! Há tantas saídas saudáveis!!
Mais sobre Abilify:
dentro do comprimido, um microchip que informa se o paciente efetivamente tomou o comprimido! |
No Brasil, infelizmente, também para TDAH e outros transtornos.
Foi aprovado pela FDA, em 14.novembro.2017, a introdução de um microchip no psicotrópico Abilify (aripiprazol), para monitorar se o paciente efetivamente está tomando a droga psiquiátrica conforme a prescrição. Isto garante o controle por parte do médico, tribunais e família.
Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com
blogs:
www.compromissoconsciente.blogspot.com.br
LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar
Déficit de Atenção e Hiperatividade
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