sexta-feira, 29 de abril de 2016

TDAH - Relato de Pai - Nossos filhos devem ser livres, bagunceiros, criativos e merecem todo o nosso amor, atenção e respeito


Não tenham medo de enfrentar as escolas onde a falta de preparo para lidar com as diferenças impera, onde os profissionais acreditam que seres humanos devem seguir um padrão.



Por Andre Bax
29.abril.2016
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/04/tdah-relato-de-pai-nossos-filhos-devem.html

Meus dois filhos estudavam no Colégio Santa Marcelina em Belo Horizonte e há quatro anos fomos chamados no Colégio e orientados a procurar uma médica especialista, pois acreditavam que meus dois filhos tinham TDAH. Inexperientes a respeito fomos visitar a tal médica que de pronto identificou o Transtorno e recomendou a tal da ritali.... para meus filhos.
Depois de algum tempo e pesquisando mais a respeito, comecei a questionar a aplicação desta droga e isto causou até certo desconforto dentro de casa, entre eu e minha esposa. Meu filho mais velho, à época com 15 anos, pediu para parar de tomar o psicotrópico e nós o atendemos, deixando apenas o mais novo, então com 10, ainda tomando. Meu caçula era super brincalhão, criativo, músico, desenhista e fazia palhaçadas o tempo todo. De repente eu vi tudo isto mudar e ele parecia uma plasta! Ficava parado, olhando pra gente parecendo longe e seu semblante era sempre o mesmo. A impressão que eu tinha é que haviam substituído o meu filho por um boneco, quieto, comportado e completamente sem graça. 
Certo dia eu disse para minha esposa:
- EU QUERO O MEU FILHO DE VOLTA!

E então decidimos suspender a medicação. Fizemos isto e tivemos também que trocar o nosso filho de escola. Ele foi para ESCOLA DA SERRA, que tem um modelo Construtivista baseado no modelo da ESCOLA DA PONTE de Portugal e lá ele foi tratado com todo o respeito e como uma criança normal.
Hoje meus filhos estão com 19 anos e 15 anos respectivamente. O mais velho passou no vestibular de Administração na UFMG e entrou de sócio numa agência de Publicidade Digital e o mais novo está indo para o ensino médio e terminando um Curso de Desenvolvimento de Games, se aprimorando na BATERA e jogando basquete!
Só Alegria! 
Não tenham medo de enfrentar as escolas onde a falta de preparo para lidar com as diferenças impera, onde os profissionais acreditam que seres humanos devem seguir um padrão. Não há padrão para espécie alguma na natureza! O belo é realmente a diferença e é aí que Deus se manifesta em seu total esplendor de Criação. 
Nossos filhos devem ser livres, bagunceiros, criativos e merecem todo o nosso amor, atenção e respeito. 
Não permita que uma instituição de ensino ultrapassada e sem competência tente EMPACOTAR o seu filho dentro de uma CÁPSULA DE DROGA!


AMO VOCÊS ANDRÉ JR. E JOÃO PEDRO! VOCÊS ME ENCHEM DE ORGULHO!



Andre Bax







Andre Bax é de Belo Horizonte - MG






Parabéns a esta família bem aventurada, a este casal que soube enfrentar o instituído! Gratidão ao pai que concordou em divulgar sua experiencia de vida, auxiliando, com certeza, tantos outros pais e mães que se sentem pressionados pelos ditames das instituições!
É assim, se informando, entendendo, consultando o coração amoroso, que as famílias retomam seus laços de Amor, Entendimento, Saúde e Harmonia!
E que os garotos possam continuar sua Bela Jornada Existencial!
Bençãos e Alegrias!
Marise


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"Movimentos populares acontecem nos EUA e no mundo, - especialmente os liderados pelos pais que perderam seus filhos, vítimas fatais pelo uso prolongado do metilfenidato (Ritalina e Concerta, no Brasil) - expondo seus manifestos contra o medicamento, divulgando casos de pessoas que, apesar dos sintomas do TDAH são bem sucedidas, na tentativa de convencer a outros pais de que é possível criar seus filhos-problema sem o metilfenidato. Simultaneamente, também acontecem movimentos de pessoas vítimas dos sintomas e do preconceito, que sentem na pele o sofrimento advindo da dificuldade na apropriação da aprendizagem, da exclusão social e do sentimento de perda da identidade e se reúnem em grupos que reconhecem como sua família; estes últimos querem que o mundo reconheça que são doentes e que os sintomas realmente existem e causam sofrimento. Os dois grupos tem razão. 

O metilfenidato é uma anfetamina que pode causar danos graves sim, e pior ainda quando administrada em pequenos, que ainda não tem capacidade de decisão sobre suas vidas. Hoje, pais se sentem lesados e traídos, exigem que sejam amplamente repassadas todas as informações, apresentados todos os riscos,antes de iniciar o tratamento farmacológico e que sejam acenados também os outros tipos de tratamento, onde o acompanhamento psicológico é o principal. E, com relação aos manifestos do segundo grupo, dos portadores dos sintomas que identificam o TDAH, e que querem ser reconhecidos como doentes (e não como ‘vagabundos’ ou  ‘retardados’) é um direito cidadão que lhes assiste, sem dúvida nenhuma. Os sintomas são notórios, os problemas e embaraços, também." Livro TDAH Crianças que Desafiam
(págs. 10 e 11)
  




Por Marise Jalowitzki
22.novembro de 2014





   

Pais, Mães, Profissionais que queiram enviar o nome de instituições para incluir na Relação podem manifestar aqui, nos comentários, por e-mail - marisejalowitzki@gmail.com ou pelo facebook, inbox ou no grupo TDAH Crianças que Desafiam




 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:
www.tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br


LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade

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