publicado neste blog em 14.março.2018
https://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2018/03/uniao-europeia-exige-marcacao-nos.html
Muito temos comentado aqui no blog e grupo sobre a necessidade de nossos pequenos em obter uma alimentação saudável, equilibrada, o menos processada-industrializada possível, o mais natural possível. Pois é. Enquanto aqui o assunto é tratado com nenhuma, ou quase nenhuma atenção pela maioria, países da União Europeia já possuem leis que obrigam a marcação nas embalagens dos alimentos que alteram atenção, hiperatividade, ansiedade em nossos pequenos. Desde 2010. Quanto falta pra chegarmos a este nível, em nosso país?
Conheça, comente, divulgue, exija.
O texto a seguir foi elaborado pela Thielle Machado, médica no RJ.
Um estudo iniciado desde a década de 1970 pelo Dr. Feingold despertou os cientistas para a possibilidade de alguns tipos de corantes artificiais em produtos alimentícios serem capazes de contribuir para alterações comportamentais em crianças.
Mais de 35 anos depois da declaração do Dr. Feingold, um estudo[1] realizado em 2007 no Reino Unido (Europa) confirmou a teoria do Dr. Feingold e desde então a União Européia passou a exigir que os produtos alimentícios (tipo esses aí da foto) que tivessem em seus ingredientes qualquer um dos corantes analisados na pesquisa, deveriam conter em seus rótulos os seguintes dizeres:
⚠️ "Este produto pode causar um efeito adverso na atividade e atenção em crianças" ⚠️ [2]
Então, em 2011, o FDA (Food and Drug Administration) dos EUA fez uma revisão do material de pesquisa existente e emitiu um parecer dizendo que não há dados suficientes para evidenciar que os corantes artificiais causam alterações de atenção e hiperatividade.
O mesmo FDA que já se envolveu em diversas polêmicas relativas a resultados de estudos científicos e envolvimento com lobby industrial.
Mas em 2012, a coisa ficou mais séria para o lados dos corantes artificiais. O Dr. Joel Nigg, professor de psiquiatria, pediatria e neurociência do comportamento, foi co-autor de um estudo META-ANALISE [3] (o nível mais alto de pesquisas) que comprovou (mais uma vez) que os corantes artificiais possuem efeitos na atenção e hiperatividade em crianças.
O Dr. Nigg faz um observação bem interessante. Os estudos sempre apontaram que os corantes artificiais PODEM CONTRIBUIR com as alterações comportamentais, mas não são a CAUSA. A causa permanece sendo uma combinação de fatores genéticos, epigenéticos e pré-natal. O que se confirma aqui, na famosa forma de "CIENTIFICAMENTE COMPROVADO" é que retirar esses produtos alimentícios pode ajudar na redução dos sintomas.
Aqui no Brasil vemos diversas pessoas fazendo referência ao "cientificamente comprovado no BRASIL" e literalmente não se interessam pelo que já é "cientificamente comprovado NO MUNDO"
Somente quando a população Brasileira se empoderar com mais informações é que ela vai começar a exigir mais conhecimento do profissionais que lhes prestam serviços e assim entender melhor como que a ALIMENTAÇÃO JÁ FOI CIENTIFICAMENTE COMPROVADA COMO CAPAZ DE CAUSAR, CONTRIBUIR, CURAR OU ALTERAR SINTOMAS.
Mas quando você tiver esse conhecimento, as alterações na sua alimentação, dieta e estilo de vida vão reduzir MUITO a carga de medicamentos que você compra toda mês... e nem todo mundo quer isso. Ou quer que você saiba disso...
Pense nisso.
Referências Bibliográficas
Tielle Machado é médica no Rio de Janeiro - Avenida
Embaixador Abelardo Bueno - Rio de Janeiro - @dratiellemachado - (21) 3400-8116
- CRM 5286811-6
Empenha-se em transformar vidas ao promover a
saúde e o bem estar através de uma Medicina Personalizada oferecendo programas
de tratamentos médicos individualizados com foco no Autismo e vários
transtornos.
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Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com
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