Por Marise Jalowitzki - 06.dezembro.2016
Uma mãe comenta: Uma médica receitou para meu filho um remédio para epilepsia dizendo que era por causa do transtorno de humor. Só que meu filho não tem epilepsia. Fiquei chocada e parei de dar. Não havia nada na bula indicando os problemas do meu filhote!
Infelizmente, isto está se tornando cada vez mais comum no nosso país!! É a chamada indicação off label (fora do que foi aprovado pelos órgãos reguladores)!!! Ou seja, o medicamento não tem nenhuma referência, pesquisa ou autorização para ser usado para aquilo que o médico está indicando!! Ou seja, a criança vira objeto de experimento!! Quem vai assumir quando der m...??? Importante ler sempre a bula, importante perguntar, ouvir sua voz interior, aquela voz de mãe que "sente" que algo não está certo, decidir o que vai fazer e comunicar isto ao médico, uma decisão que poucos pais e mães tomam!
Os médicos precisam acompanhar o desmame de um psicotrópico e melhor ainda se for um homeopata, um fitoterapeuta, um especialista da medicina antroposófica (todos reconhecidos pelo Ministério da Saúde), pois estes conhecem medicação que surte os mesmos efeitos para o "problema" de comportamento que levou a mãe a procurar um especialista. E sem os efeitos colaterais danosos dos psicofármacos.
Acreditar cegamente em médicos hoje é uma temeridade!! As estatísticas estão aí! Sim, eles "estudaram pra isto", mas muitos estão comprometidos com a indústria farmacêutica. A indústria farmacêutica (leia-se: laboratorios fabricantes) infiltra-se cada vez mais até mesmo nas universidades. Os especialistas se formam "rezando a cartilha" que lhes foi passada, ou seja: alopatia como a medicina de primeira (e única) linha e psicotrópicos em crianças com pouco critério!
Há médicos compromissados, sim, e a gente pode identificá-los com facilidade: olham no olho, explicam, escutam, passam confiança. E, se a mãe ou pai hesita, ou fica indecis@, ou se nega a usar determinada medicação, eles aceitam esta decisão, trocam por outro, indicam outras terapias. São poucos, mas há! Há que garimpar!!
9 entre dez médicos declaram receitar psicotrópicos já na primeira consulta!! O que é contrário à legislação!! E, como um pai trouxe há pouco tempo, se há a contestação, diz que é assim mesmo e manda ir "procurar outro médico"...
Resolução 177/15 -
TDAH - Diário Oficial publica Resolução do CONANDA sobre o direito de crianças e adolescentes a não serem excessivamente medicalizadas
Link deste artigo: http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/12/prescricao-de-psicotropicos-off-label.html
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Que nossos pequenos possam viver a Vida que vieram para viver, ditada por Aquele que Nos Fez! |
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TDAH - Quando o adolescente chora e pede para não tomar mais a ritalina
Por Marise Jalowitzki21.janeiro.2016
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/01/tdah-quando-o-adolescente-chora-e-pede.html
Livro TDAH Crianças que Desafiam
"Depois que uma criança é rotulada como TDAH não é mais tratada como normal. E uma vez que uma criança é vista como anormal e doente mental...(...)
"A verdadeira questão é como vamos fazer para destruir o monstro que criamos. Fomos enganados em acreditar que as forças do mal residem dentro de nossas crianças. Fomos induzidos a acreditar que é uma loucura coletiva. As verdadeiras forças do mal residem em nossas escolas e escritórios médicos. Nossas crianças agem de forma que incomodam os adultos. Temos que ensinar agora aos adultos que a solução é com eles." Fred Baughman (pág 102 - Cap. 6 - DSM V )
Outra coisa, as crianças falam assim para mim: “eu sou um TDAH” ou “eu sou o da Ritalina”. Elas se colocam nesse lugar de alguém doente, com um déficit. A vida deles vira isso." (Ranna)
Sempre considerei muito triste isto! Devido à cobrança e discriminação social, a criança-adolescente, no afã de ser aceita e querida, "cola" o rótulo em si mesma. O que não ocorre só com elas! Muitas vezes os pais, afim de que o filho seja compreendido, correm desesperadamente atrás de um um laudo, de um diagnóstico "assinado", "comprovando" que a criança "sofre do transtorno", QUANDO O QUE SE FAZ NECESSÁRIO É A COMPREENSÃO, O ACOLHIMENTO E A ACEITAÇÃO DAS DIFERENÇAS, tanto pela escola, como a família e a sociedade em geral!
Temos de nos desvencilhar dessa ilusão de homogeneização! Nenhum indivíduo é igual a outro e é justamente nisso que reside a beleza de existir!
Marise
06.outubro.2015
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2015/10/ritalina-uma-perigosa-facilidade-para.html
Metilfenidato (Ritalina, Concerta) está na mesma classificação que a cocaína |
06.outubro.2015
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2015/10/tdah-metilfenidato-e-schedulle-ii.html
TDAH Sem Medicação
A importância do acompanhamento médico na suspensão de psicotrópicos em crianças
Por Marise Jalowitzki
14.fevereiro.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/02/tdah-sem-medicacao-nao-suspenda-por.html
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Florais ampliam sua utilização, pela eficácia! |
05.março.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/03/tdah-e-florais.html
Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com
blogs:
www.compromissoconsciente.blogspot.com.br
LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar
Déficit de Atenção e Hiperatividade
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