quarta-feira, 16 de março de 2016

TDAH - medicar ou não, quando os pais estão convencidos que se trata de distúrbio ou doença mental




Por Marise Jalowitzki
16.março.2016
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/03/tdah-medicar-ou-nao-quando-os-pais.html

Uma mãe pergunta: "quando uma criança-adolescente é diagnosticada 'corretamente' com algum transtorno , distúrbio ou doença mental com atenção e prudência de vários especialistas , como eles vão tratá-las se todos os medicamentos citados nesses tratamentos são tão prejudiciais ? Não haveria uma negligência da parte dos pais se recusarem esse tratamento ? Como ela deve agir?" 


Esta ponderação é complexa e precisa ser analisada por vários ângulos:
1)     Antes de tudo, é primordial conhecer as causas que levam uma criança-adolescente aos comportamentos tidos como indesejados socialmente. Para isso, na maioria das vezes, uma terapia psicológica vai ajudar muito, espaço onde a criança vai poder se expressar, contar de si, mostrar um tanto de sua visão de mundo e se sentir respeitada por isso. Mais de 80% das situações-"problema" são resolvidas sem a necessidade de intervenção medicamentosa. Há outros tratamentos. Há outras medicinas.
   
     Com relação ao uso de psicotrópicos, falando de maneira bem ampla (não apenas focado em tdah e sim em todas as intervenções alopáticas: particularmente, evito os alopáticos em tudo o que é possível, desde um paracetamol (agora sendo demonizado. Por anos tendo sido recomendado e inclusive sendo distribuído pelo SUS...). Sempre que possível, evitar os alopáticos parece ser uma providencia ajuizada, pelos riscos de efeitos colaterais por vezes bastante danosos (e até letais).
2)     Com tudo que se busca saber sobre psicotrópicos, psicotrópicos, em medio prazo, acarretam mais prejuízos que ganhos. E não é somente um ou outro especialista que pensa assim. Há toda uma vertente, mesmo dentro da psiquiatria, que defende o não uso de tarja preta! (caso não tenha visto ainda, um dos documentários que sugiro ver é “Marketing da Loucura”)
3)     O tdah continua sendo um diagnóstico tão controverso! Com tantos vieses! Será mesmo que TODAS AS INTERVENÇÕES, que envolvem especialmente a família e os pais e que incluem terapia psicológica, foram realmente tomadas? E respeitando o tempo da criança? Sim, pois tem mães que levam seus filhos em duas, três consultas, “não vêem resultados” e interrompem! Como assim, uma criança conseguir conectar com o seu autorespeito e poder se expressar em duas, 3 consultas? Os sentimentos humanos não são conectados como uma tecla “enter” assim automaticamente! Demanda tempo, empenho, tolerância. (mirem-se! nós mesmos, como adultos, quanto tempo levamos?)
4)     Mesmo tendo sido “fechado o diagnóstico”, e os pais concordando com os especialistas que o melhor seja aplicar medicação, há outros tipos de medicação, como temos analisado sempre por aqui, como a homeopatia e a fitoterapia, além dos florais. A efetividade é inconteste e pode ser constatada em vários relatos de pais que ousaram mudar o sistemático.


não minimize as reações de seu filho. tente descobrir as causas que o levam aos comportamentos indesejados

5)     Os outros fatores, tais como alimentação, comida industrializada (corantes, conservantes, espessantes), refrigerantes, carne vermelha, tudo influencia para acirrar o quadro. Até mesmo os tecidos das roupas, a quantidade de eletrônicos em casa, tudo emana radiação que desassossega, inquieta, agita. E estes são quesitos pouco divulgados em nosso país. E quando falo em "alimentação", não me refiro à quantidade "ele come bem". Refiro-me à qualidade do prato. Em se tratando de qualidade, tanto no caso de agitação como na falta de concentração, há também alimentos que auxiliam, agindo diretamente nestes focos, melhorando, o que é de imensa valia. 
6)     Além das atividades extra curriculares, que podem determinar a autorregulação infantil. Uma criança, quando se “encontra” em um esporte ou outra atividade cativante, pode acertar todo o demais, em termos amplos.
7)     E, por último, caso após todo este “compendio argumentativo” ainda permanecer a intenção de administrar os psicotrópicos em uma criança tida como tdah (cujo cérebro está em desenvolvimento e, portanto, ainda mais suscetível que o adulto para os danos dos efeitos colaterais), que o tratamento (monitorado) não ultrapasse um, máximo dois anos, dizem os especialistas. 
8)     E, mesmo nestes casos, administrar os florais juntamente com os psicotrópicos diminui em muito a quantidade e o tempo de ingestão.


Por vezes a pressão é tanta que tudo que os pais se convencem que há um problema sério com seu pimpolho e querem  “resolver” uma questão que é mais do entorno, do mundo adulto, que da criança-adolescente! Em todas as situações, é sempre preciso ponderar sobre as causas. Seja nas questões de agressividade, realinhar este futuro líder para que não se torne um futuro déspota exige trabalho, dedicação, empenho, orientação precisa. Seja nas questões de depressividade, de encolhimento, para que não se torne uma vítima social. Conversa, muita conversa, terapias, tentativas várias. E não apenas enveredar pela saída que parece mais fácil, psicotrópicos. Que, bem sabemos, em médio prazo acabam dando sómais dor de cabeça. E do que precisamos é Harmonia, Saúde, Alegrias, Entendimento.


Querendo, leia mais sobre a influência da alimentação:




Hiperatividade. Causa está na mesa, adverte psiquiatra.
Os autores de vários estudos também demonstraram o impacto positivo da eliminação dos produtos alimentares contendo aditivos alimentares sintéticos, como corantes alimentares artificiais e conservantes sobre o comportamento das crianças com TDAH.
ÔMEGA-6, presente especialmente na carne vermelha, galinhas e ovos de granja, causa Hiperatividade 
Não comer carne não oferece qualquer prejuízo à saúde - cardiologista e nutrólogo Julio César Acosta Navarro, Instituto do Coração do Hospital de Clínicas de São Paulo
A influência dos componentes da dieta sobre os sintomas de TDAH em crianças.





Capítulo XII - Dieta especial pode ajudar portadores de TDAH - Livro TDAH Crianças que Desafiam
O que incluir na dieta



http://www.tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/03/tdah-omega-3-hiperatividade-e.html



A dieta de eliminação iniciou apenas com arroz, vegetais, pouca carne e muita água, além de diminutas porções dos chamados alimentos alergênicos  (alimentos que podem desenvolver alergias), tais como trigo e seus derivados, batatas, leite e seus subprodutos, etc. (pág 171 - Livro TDAH Crianças que Desafiam)

 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:
www.tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br


LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade

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