Marise Jalowitzki
21.setembro.2017
https://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2017/09/drogas-psiquiatricas-e-o-prejuizo-no.html
Outro dia chegou uma mãe perguntando se o "tratamento" do filho com drogas psiquiátricas "pra aprender a ler e fazer as tarefas da escola", poderia estar associado ao peso, ser menor que os demais coleguinhas e estar frequentemente caindo, "como se tivesse os ossos fracos"... "não devia ser", continuou a mãe, "pois nossa alimentação é bem balanceada... estou bem triste e preocupada"!...
Bem, a resposta, lógico, é: tudo a ver! Inclusive nas bulas de vários psicotrópicos está lá escrito! Será que os pais lêem a bula com atenção, pensando no que estão lendo? no que pode acarretar ao filho a ingestão desses medicamentos pesados, especialmente em tratamentos longos?
E, se como já ouvi de uma mãe: "Meu médico me disse que todo 'remédio' tem algum risco e que, se fosse assim, ninguém tomaria remédio!"...Sim, legal, verdade, mas, se fosse o filho dele, será que ele teria a mesma tranquilidade em dizer que "problema nenhum" e que, "se tiver, logo passa" e que "se piorar, vamos reforçar a dose que acostuma"???? Quem dá suporte aos pais quando a m... já está feita???
Não vou nem ficar comentando muito, vou apenas transcrever alguns dados do NCBI - National Center for Biotechnology Information, faz parte da United States National Library of Medicine, um ramo dos NIH - National Institutes of Health (Institutos Nacionais de Saúde), com sede em Bethesda, Maryland. Cujas diretrizes o nosso país segue.
“O tratamento psicotrópico, particularmente o uso de antipsicóticos, está associado a uma multiplicidade de fatores que podem, direta ou indiretamente, prejudicar o desenvolvimento ósseo em crianças e adolescentes. Por exemplo, a psicopatologia da infância pode estar associada a hábitos de vida sub-ótimos, alterações hormonais (por exemplo, hipercortisolemia) e ao uso concomitante de vários medicamentos que podem afetar o metabolismo ósseo.” (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3805387/figure/fig2-2045125313487548/)
"Embora um pouco controverso, as orientações emitidas pela Conferência de Desenvolvimento da Posição Pediátrica da Sociedade Internacional de Densitometria Clínica recomendam a densitometria em certas situações clínicas (por exemplo, osteogênese imperfeita) [ Baim et al. 2008 ; Lewiecki et al. 2009 ]. Estes incluem anorexia nervosa, mas não outras condições psiquiátricas ou tratamentos com psicotrópicos. De fato, atualmente há evidências científicas insuficientes para apoiar a densitometria óssea de rotina para "rastreio" ou "achado de casos" em crianças e adolescentes submetidos a tratamento psicotrópico. No entanto, a decisão de prosseguir testes é, em última instância, clínica e deve levar em conta fatores como o número de fatores de risco, história pessoal de fraturas, e história familiar. Essa decisão pode ser melhor feita em estreita colaboração com um especialista, uma vez que o ótimo local esquelético para escanear e a interpretação apropriada dos resultados da densitometria pode ser desafiadora em crianças, exigindo consideração de fatores como desenvolvimento puberal e altura [ Baim et al. 2008 ; Bachrach e Sills, 2011]."
(...)
Portanto, os clínicos têm uma tarefa desafiadora não só para tratar os problemas iminentes psiquiátricos, mas também para otimizar a saúde durante os cuidados de longa duração para prevenir doenças crônicas, incluindo a osteoporose. Isso, por sua vez, aumentaria a longevidade e a qualidade de vida dos indivíduos que sofrem de doenças mentais. (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3805387/)
Mães e Pais, há outras medicinas que tratam os comportamentos tidos como indesejáveis para a escola! Mais de 80% dos casos diagnosticados como tdah não necessitam de medicação alopática psiquiátrica! Procurem a medicina homeopática, a medicina antroposófica, a medicina chinesa, a fitoterapia. Práticas integrativas, acupuntura, quiropraxia.
Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista.Especialista em Desenvolvimento Humano, defensora de uma infância saudável, antimedicalização. Escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com
blogs:
www.compromissoconsciente.blogspot.com.br
LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar
Déficit de Atenção e Hiperatividade
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