quarta-feira, 25 de maio de 2016

TDAH com Florais - Sem psicotrópicos - Relato de Mãe


TDAH tratado com Rescue Kids, sem Nootron, sem Gaballon - E Muito Amor!




25.maio.2016


Por vezes, mãe e pais passam por processos demorados até acertar com seus pimpolhos, obter o melhor tratamento. Aceitar as diferenças de seus filhos e aprender a lidar com a pressão do entorno. Processo doloroso, cansativo, por vezes parece não ter saída no fim do túnel. Com a Fernanda foi diferente. Com ela levou nem um mês para acertar! E os resultados estão aí!

Transcrevo, com a devida autorização dela, as experiencias que trocamos. Vou começar pelo último comentário, recebido neste mês de maio!



Então, alguns meses atrás levei meu filho ao primeiro neuro, que, numa consulta seca o diagnosticou com TDAH, mandou fazer um eletro e depois prescreveu dois medicamentos. Eu como mãe que ama seu bem mais precioso, comecei a pesquisar algumas páginas e encontrei vcs. Ao relatar meu desespero fui orientada a procurar outro neuro e dizer não aos medicamentos tarja preta. Pois bem, encontrei um anjo que na primeira consulta olhou para meu filho, fez perguntas, conversou, passou uma série de exames e diagnosticou um transtorno de ansiedade e prescreveu os florais de bach que tanto se comenta aqui no grupo e na página. Três semanas depois de começar a tomar, meu filho está mais tranquilo (é claro que surge uma vez ou outra um probleminha) e pra minha surpresa ao ir na reunião da escola me deparo com o boletim da foto! Fiquei emocionada e cheguei a chorar por ter lutado em favor da vida do meu filho e ter dito não aos medicamentos prejudiciais à saúde dele!!!!! Obrigada Marise e obrigada a todas as mães e pais pela força e pelo carinho!!!!
Esqueci de mencionar que eu também estou usando floral para me acalmar em momentos de crise...
No momento ele toma o Rescue kids que é pra um processo de crise emergencial. Comprei pela internet no site monas flowers
Fico muito feliz em ter minha história como incentivo. A caminhada não é fácil mas a gente vai vencendo cada etapa!!!

 (Foto enviada pela mamãe Fernanda Collett com seu filhotinho. Lindos!)


Para quem quiser acompanhar a superação da mãe, não aceitando a medicação como primeira intervenção:

Em 2 de março deste ano ela entrou no Grupo TDAH Crianças que Desafiam (facebook). Deixou o seguinte comentário:

2 de março
Estamos em processo de possível diagnóstico de TDAH no meu filho de 6 anos. Confesso que não está sendo fácil digerir isso tudo. Sinto uma culpa terrível em não ter procurado ajuda médica antes. Sinto culpa por não prestar atenção nos sintomas...me pego chorando por não saber como lidar com essa situação. Achava que era coisa de criança, que ele ia mudar à medida que crescesse..

O que respondi: 
Serenidade, primeiro passo para lidar com tudo isso de forma equilibrada, querida ! Aqui no grupo tem uma mãe que recebeu o diagnóstico de tdah em seu filhote, não se conformou com o tipo de rótulo e tratamento, procurou mais dois neuropediatras, que, igualmente, confirmaram. Sim três profissionais atestando que o pequeno possuía um "transtorno mental"... 
Olha o que ela fez:
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2015/12/tdah-diagnosticado-por-3-neuropediatras.html

Força, querida! O mais importante não é o que é dito, mas O QUE SE FAZ com o que é dito!! Teu amadinho veio para ser bem feliz e é isto que queremos!! Lê muito, te informa bastante, aposta na Saúde, no Amor, na Compreensão (e bem menos em medicação)! tudo na vida vem no tempo certo, amiga. E importa, mesmo, o que se faz de agora em diante! O sentimento de culpa só é válido quando ele se torna aprendizado...mas, arrastar tristezas e remorsos, só puxa pra trás. Tudo vai dar certo! Bjs

Fernanda: Obrigada pelo apoio. Tenho lido bastante e contado com ajuda de dois amigos que são psicólogos. Mas confesso que não tem sido fácil...

Eu: Sei que estás lendo bastante, querida, te informando e trocando ideias. Procura conhecer as outras intervenções, que não apenas as que utilizam a medicação psicotrópica, pois, muitas e muitas vezes, eles (os psicotrópicos) se tornam desnecessários, ou, em casos potencialmente graves, apenas por um determinado período. Abraços, amiga, não está sozinha!
Diferente não é doente! É diferente!

8 de março
Fernanda: Hoje fomos ao neuro. O mesmo passou medicamentos para controlar a ansiedade e sonambulismo. Nootron e gaballon. Alguém conhece? Sugeri psicoterapia, mas ele descartou por enquanto. Quer ver como vai ser durante esse mês com a administração dos medicamentos. Ainda não fechou o diagnóstico de TDAH, mas eu já me antecipei e pedi ajuda à escola...
Não sei o que aconteceu, mas hoje meu filho está duas vezes mais agitado, agressivo e choroso. E eu exausta...não sei nem por onde começar, me sinto perdida...

Eu: Que dizer diante deste relato? Mais um especialista que se formou para receitar em primeiro lugar!... Para estes especialistas, escutar o que a criança tem pra dizer, "nem vai ser preciso", provavelmente, se a criança apresentar o "resultado esperado" pelo mundo adulto!!!

Mesmo sem entender esta nossa sociedade medicalizante, pesquisei sobre os medicamentos que citas: Nootron e Gaballon. O Nootron aumenta o fluxo sanguíneo cerebral e é isto que está deixando teu filhote mais agitado, agressivo.. o choro vem por não saber expressar direito o desconforto que está sentindo. Deixo o que encontrei, especialmente no site da ANVISA e outro do exterior.

 Nootron (piracetam) – prescrito para dislexia, Parkinson, síndrome de Down - efeitos secundários incluem aumento de peso, hipercinesia, sonolência, tremores, dores de cabeça e nervosismo (Stokes, 2004) -
Os mecanismos de piracetam ação ainda são vagamente compreensível, embora vários estudos clínicos e experimentais tenham sido realizados. mesmo existindo desde 1960 (Bélgica), piracetam é um complemento eficaz para a súplica de ganhos temporários na memorização, capacidades de aprendizagem, e impulsionar a inteligência. No entanto, ainda não existe uma prova, se tais efeitos de curto prazo poderiam ser sustentadas no futuro ou não.
Não deve ser administrado junto com qualquer componente que contenha cafeína. Ativador do fluxo de sangue no cérebro.https://www.smartdrugsforthought.com/what-is-piracetam/

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? Quando ocorrem, as reações adversas observadas são:

Sintomas gastrointestinais: náuseas, vômitos, diarreia, desconforto ou dor abdominal, gases;
Sintomas neurológicos: tontura, dor de cabeça, tremores, lentificação, dificuldade para andar, piora da epilepsia, tontura;
Sintomas psiquiátricos: alterações do sono, confusão, agitação, nervosismo, irritabilidade, ansiedade, alucinação, cansaço; Sintomas dermatológicos: coceira, vermelhidão na pele, dermatite;
Sintomas hepáticos: elevação dos testes de função do fígado; Sintomas endocrinológicos: ganho de peso. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.


1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO? Este medicamento é indicado ao tratamento de:


• Transtornos cognitivos com comprometimento parcial ou global das funções intelectuais, proporcionando melhora da atenção, concentração, memória, vigilância e sociabilidade;
• Distúrbios de consciência (estados comatosos e subcomatosos) e de comportamento (desorientação, agitação e inquietação) de origem vascular, traumática ou tóxica (transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool, por exemplo);
• Vertigens e alterações associadas ao equilíbrio, exceto nas vertigens de origem vasomotora ou psíquica
Biosintética Farmacêutica Ltda. - Laboratório Ache

http://www.anvisa.gov.br/.../fil.../frmVisualizarBula.asp... - Resolução - RDC nº 140, de 29 de maio de 2003(*)
Gaballon – Nome genérico: Baclofen - cloridrato de piridoxina + cloridrato de tiamina + cloridrato de L-Lisina + acido Pantotenico (pantotenato de cálcio) + acido Gamaminobutírico + Cobalto –
INDICAÇÕES Gaballon® está indicado para o tratamento da estafa físico-mental e como antianorético.
“Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA –, disponível emwww.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.”
Laboratório Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda.
http://www.anvisa.gov.br/.../fil.../frmVisualizarBula.asp...


Reações adversas / Efeitos colaterais de Baclofen
SISTEMA NERVOSO CENTRAL:
FREQUENTES: PARTICULARMENTE NO INÍCIO DO TRATAMENTO, SEDAÇÃO DIURNA E SONOLÊNCIA.
OCASIONAIS: DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA, DELÍRIOS, TONTURA, FADIGA, EXAUSTÃO, INSÔNIA, EUFORIA, ESTADOS DEPRESSIVOS, MIALGIAS, FRAQUEZA MUSCULAR, ATAXIA, TREMORES, NISTAGMO, ALUCINAÇÕES, PESADELOS, BOCA SECA. CONFUSÃO MENTAL, VERTIGEM, CEFALEIA, INSÔNIA, EUFORIA, ESTADOS DEPRESSIVOS, MIALGIAS, FRAQUEZA MUSCULAR, ATAXIA, TREMORES, NISTAGMO, ALUCINAÇÕES, PESADELOS, BOCA SECA.

Crianças: O tratamento deve ser iniciado com doses bastante baixas, da ordem de 0,3mg/kg de peso ao dia, em doses fracionadas, esta dosagem deve ser elevada cuidadosamente a intervalos de 1 a 2 semanas, até que seja suficiente para as necessidades individuais da criança. Em pediatria a dose situa-se na faixa de 0,75 a 2mg/kg de peso corporal. Em crianças acima de 10 anos, entretanto, doses máximas diárias de 2,5mg/kg de peso corporal podem ser administradas.


Se após 6 a 8 semanas de administração da dose máxima do produto não surgirem benefícios do tratamento, deve-se avaliar a continuidade do mesmo.
Uma vez que a ocorrência de reações adversas é mais provável em pacientes idosos ou em pacientes com estados espásticos de origem cerebral, recomenda-se nestes casos uma programação cuidadosa das doses e manutenção de vigilância apropriada.http://www.medicinanet.com.br/bula/789/baclofen.htm


Amiga, retoma com o médico, embora provavelmente ele vá dizer: "No início do tratamento é assim mesmo"... Querendo, procura um neuro homeopata. Gratidão por dividir tuas preocupações! Deus Contigo! Bençãos a todos, especialmente ao teu querido!

Fernanda: Bom dia! Obrigada pela explicação, obrigada pelo cuidado e carinho. Hoje mesmo procurarei outro neuro. Não vou transformar meu filho num zumbi. Quero que ele tenha qualidade de vida!!!!!

Eu: Sim, o Amor e a Compreensão são sempre as melhores estrategias. Brinquem com seus amados, reforcem sua autoestima, auxiliem no que for preciso, dêem limites sem bater, sem gritar (sempre que possível, rsrsrs...pois mães também são humanas!!). Procurem o auxílio de um homeopata, de um terapeuta floral. Pratiquem a meditação. Usem os Florais! Tudo ajuda. A vida não é fácil pra ninguém! Por que a sociedade (especialmente algumas escolas) quer "crianças perfeitas"?? Quem é perfeito neste mundo, afinal?? Leia, leia muito! Há mais artigos bastante interessantes no blog www.tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com 

Como aqui temos toda uma tradição de autoobservação, de procurar entender as causas, de tentar os meios mais naturais sempre, também me assusta e aperta o coração quando percebo sempre de novo e de novo a facilidade com que médicos passam uma receita, assim, na primeira consulta, apenas baseados em alguns primeiros dados! (E isto que estes remédios não são "dos mais fortes"... pois na bula não fala em tendencia ao suicídio, etc. - como os demais para estes sintomas-características... mas, ao citar discinesia, por exemplo (movimentos repetitivos involuntários), me arrepia! Coisas que podem alterar seriamente! (e que, quando a mãe fala pro médico, ele dá uma nova receita para "tirar os tiques")...Bjs!


O amigo Edson Damião também deixou mais esclarecimentos:

"Meu filho utilizou Nootron certa vez e piorou muito; um segundo médico identificou que o aumento da agressividade estava vindo do medicamento... disse que, mesmo sendo médico, sempre foi contra; daí veio a explicação que eu amei ouvir: "Se vcs dão Nootron para ele aprender melhor é uma pena, pois na formação embrionária, os neurônios dele foram sequelados por uma mãe com dependência de drogas pesadas e com certeza sem realizar pré-natal e acompanhamento médico (ele é filho do coração - adoção tardia (?)...questiono esse termo, pois Deus tem caminhos que desconhecemos). 

Mas, vamos seguindo com a fala do médico: ele nos recomendou estudar com ele, descobrir como ele aprende e fortalecer isso; se gosta de fazer rascunhos, dane-se o mundo, deixe-o fazer rascunhos..... não compare ele com os outros filhos e outras crianças.... esse será o caminho para potencializar o cérebro dele (que é dele e pronto) - mas sem Nootron -. Retiramos e a situação voltou a uma normalidade - Aliás, qual o conceito de normal que temos para uma criança? Se for aquele da maioria/do senso comum,,, xi! vamos ter problemas; pq vamos querer enquadrar nossos filhos em um padrão de criança, de filho, de estudante e , e , e ,e ..pensemos nisso. Feliz dia de hoje prá nós que optamos por pensar diferente." (Edson Damião é psicopedagogo, arteterapeuta e terapeuta floral no RJ)


Fernanda: Obrigada pela mensagem. Já decidimos não medicar e estamos em busca de outro especialista!!

Hoje fomos em outro neuro que diagnosticou transtorno de ansiedade no meu pequeno. Fez novos exames, novo eletro e consultou o nosso filho e não os pais, como o outro médico havia feito. Esse conversou com ele, fez alguns testes, perguntas e o principal, ele olhou pro meu filho! Após muito conversar ele notou essa ansiedade, mas não vai tratar com alopáticos. Mandou praticar esporte (ele já treina Muay thai comigo há dois meses) e terapia!! Indicou também os florais.

Eu só tenho a agradecer a esse grupo maravilhoso pela força e por me orientar a buscar novos meios de tratamento para meu pequeno!!!!













Fernanda Collett é do Rio de Janeiro 





Querendo, leia sobre os Florais de Bach:









Por Marise Jalowitzki
05.março.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/03/tdah-e-florais.html
Linkedin: https://www.linkedin.com/pulse/article/tdah-toc-e-florais-marise-jalowitzki/edit 






 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:


Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade





terça-feira, 24 de maio de 2016

TDAH e Lei Anti-Bullying

Pais precisam se posicionar para coibir esta prática! Sim, a revolta não pode paralisar! Tem de levar a uma ação efetiva! LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015



Por Marise Jalowitzki
24.maio.2016
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/05/tdah-e-lei-anti-bullying.html

Sim, a revolta não pode paralisar! Tem de levar a uma ação efetiva! Sim, a educação começa em casa! Mas, se a ocorrencia vexatória em relação a uma criança ocorrer dentro de uma instituição educacional ou formativa, tem de ser alvo de reuniões e ações generalizadas dentro da instituição!

Uma amiga comentou sobre a agressão moral e emocional que seu filho sofreu em uma academia. Garoto diagnosticado como tendo tdah, foi exposto frente a todos os colegas de turma, tendo tirada sua roupa à força, em flagrante humilhação. A mãe, indignada, foi procurar os colegas e perguntar porque eles fizeram aquilo com seu filho.
“- É brincadeira, tia!” – eles disseram, rindo.  Indignada, revoltada mesmo, ela postou um desabafo na web. “Meu filho tem TDAH, e se ele tem qualquer atitude dita “não padrão", sou chamada, me falam, se queixam, olham ele torto etc...  Aí, por essas e outras, ele tem acompanhamento de vários profissionais ! 
(...)Então, eu lutando para que ele seja mais tranquilo, brincadeiras mais saudáveis, aí vem "o normal " e diz que isso é bacana!??? 
Meu filho ficou arrasado!!! E, por mais que quem esteja lendo diga que isso é coisa de moleque, OK EU TAMBÉM ACHO SINCERAMENTE!!! 
Mas, e que até o fato dele levantar a blusa dele em sala de aula, em um momento que a turma estava na maior descontração (porque estava feliz), brincando, já foi motivo de reclamações, é que desabafo: isto não está certo!” (* Mãe Angelita e Matheus)

Vários comentários se seguiram. Li todos. E em todos senti a revolta e a tristeza pelo uso da violência moral de que o filhote foi alvo.

- Li sobre crenças religiosas (que também aprendi em criança), que falam sobre o aguentar quieto e sobre o não revide. Também me arrependo, como a mãe que disse que "hoje faria diferente e defenderia seu filho".

- Li sobre "dar o troco-revide", “diz pra ele bater também!”. E, mesmo respeitando o parecer de quem pensa assim, hoje tenho certeza que esta não é uma prática válida, pois violência apenas gera mais violência e é de violência, agressão e uso da força que nosso mundão está cheio! E olha no que já deu! E até porque, uma criança sem o instinto do revide, uma criança que não gosta de violência, que "não é de briga" (muitos tem queridos assim em seu círculo familiar, felizmente!), crianças assim nunca vão conseguir aprender a se defender no mesmo nível de baixaria. E, em que se transformaria a sociedade se todos adotassem esta prática, sociedade já naturalmente tão "olho-por-olho"?

- Li sobre "na nossa época era brincadeira"... Eu passei por bullying na infância (como quase todo mundo) e não gostei, vi irmãos e colegas passarem por humilhações e não achei justo, nem bonito, nem nunca participei. Gostaria, sim, que o adulto (pai, mãe, professor, diretora) tivessem defendido, intercedido. Houve ocasião em que pedi para a “madre superiora” me ajudar e ela nada fez! Quando adulta, em mais de 20 anos de consultoria em empresas e instituições diversas, trabalhando conflitos no trabalho e nas relações sociais, vi o quanto de sofrimento há, ainda hoje, na alma dos que foram alvo das humilhações dos outros. Não, o tempo não apaga! Não, não foi moleza para o atingido! Quem fez a brincadeira, talvez ainda lembre como uma peraltice. Mas, a maioria dos que foram o alvo da brincadeira-violência, se tornaram seres achatados, que não possuem condições de "botar-a-boca" ainda hoje e dar limites.

O bullyng precisa ser reprimido, sempre! A Lei Anti-Bulling - Lei nº 13.185, de 6.11.2015 - que combate a "intimidação sistemática" - bullying - foi aprovada para isto mesmo! Acabar com as exposições vexatórias, que envergonham e arranham a auto estima! Não deixem passar, mamães! Procurem os responsáveis, citem a Lei, não aceitem como "coisa normal", lembrem os encarregados que, como o caso aconteceu DENTRO DA INSTITUIÇÃO,  é o nome da instituição que eles precisam preservar como responsáveis, e que chamem todos os pais em uma reunião e recomendem que brincadeiras deste tipo não devem mais acontecer, nem serão toleradas. E, caso eles (responsáveis) não levarem a sério (ou, pior, até rirem - sim, pois "mãe histérica" é a primeira coisa que gostam de taxar...), ameacem de ir à midia. Um repórter há de estar ávido em fazer esta reportagem! Avante! No caso desta mãe, quando ela disse pro seu pequeno: “- Não leva a sério, é uma brincadeira normal!” – ele respondeu: “Então, se eu tirar a roupa de um colega e deixar ele pelado, tu vai achar normal, mãe?” – disse o menino, revoltado que a mãe não o defende! E ele está certo! Defenda-o, mãe! E é o que ela está disposta a fazer! Parabéns! É pelo bem de tod@s! Coibir a violência, a maledicência, o dolo moral e emocional é responsabilidade de tod@s!

Brincadeira onde somente um dos lados da situação se diverte, não é brincadeira! É bullying. Brincadeira onde um dos "participantes" sofre, não é brincadeira, é humilhação! E precisa ser denunciada!

(*) O texto transcrito da postagem da mãe Angelita foi devidamente autorizado por ela.



A seguir, deixo o teor da Lei nº 13.185, que entrou em vigor em 06.fevereiro.2016 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13185.htm#art8)

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying).
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional.
§ 1o  No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
§ 2o  O Programa instituído no caput poderá fundamentar as ações do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, bem como de outros órgãos, aos quais a matéria diz respeito.
Art. 2o  Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
I - ataques físicos;
II - insultos pessoais;
III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
IV - ameaças por quaisquer meios;
V - grafites depreciativos;
VI - expressões preconceituosas;
VII - isolamento social consciente e premeditado;
VIII - pilhérias.
Parágrafo único.  Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.
Art. 3o  A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como:
I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;
II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
IV - social: ignorar, isolar e excluir;
V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;
VI - físico: socar, chutar, bater;
VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.
Art. 4o  Constituem objetivos do Programa referido no caput do art. 1o:
I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda a sociedade;
II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
III - implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação;
IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores;
V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;
VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, como forma de identificação e conscientização do problema e forma de preveni-lo e combatê-lo;
VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua;
VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil;
IX - promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação sistemática (bullying), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.
Art. 5o  É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).
Art. 6o  Serão produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de intimidação sistemática (bullying) nos Estados e Municípios para planejamento das ações.
Art. 7o  Os entes federados poderão firmar convênios e estabelecer parcerias para a implementação e a correta execução dos objetivos e diretrizes do Programa instituído por esta Lei.
Art. 8o  Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua publicação oficial.
Brasília,  6  de novembro de 2015; 194o da Independência e 127o da República.
DILMA ROUSSEFF
Luiz Cláudio Costa
Nilma Lino Gomes
Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.11.2015  



  Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

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Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade
Mais sobre o tema:


Que os professores não sejam os protagonistas em acabar com o interesse do aluno em estudar!!
Sensibilidade para orientar!
Tolerância e Compreensão!
Manter a motivação, o interesse da criança no estudo é bem mais importante do que exigir desempenho no "tempo programado"!!

"TODOS sabem que, para provocar interesse é preciso apresentar um motivo que desperte interesse, criar a necessidade para sair em busca de resultados satisfatórios e realizar algo que faça sentido. A motivação, sempre tão desejada, só aparece quando o “motivo” está claramente definido. Não serão alguns semestres de psicologia (muitas vezes abordados apenas em informações históricas) que irão capacitar o educador para lidar com características individuais de crianças, adolescentes e adultos com mais propriedade e leveza. (...)

Mesmo pessoas mais calmas e adaptáveis sentir-se-ão bastante estimuladas à reflexão de conteúdos abordados de forma vivencial, onde o experimento também ocupa um lugar de destaque, ao invés de apenas ouvir, ler e internalizar (ou, simplesmente, decorar).(pág 197 - Motivação e Trabalho Vivencial - Livro TDAH Crianças que Desafiam)

Cada criança tem seu ritmo próprio, seu tempo próprio.
Respostas "mais longas" ou "mais curtas" são apenas formas diferentes de entender e transmitir!
Por que tanta necessidade de padronizar comportamentos???


Por Marise Jalowitzki



Aceitação das diferenças se aprende em casa e se pratica a vida inteira - Crianças, Pais, Alunos, Professores, todos precisam exercitar!
Por Marise Jalowitzki - 12.fevereiro.2016
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/02/tdah-e-exclusao-por-marise-jalowitzki-12.html






Análise Crítica do livro Mamãe Botou um Ovo - 
Por vezes situações acontecem sem o devido conhecimento da direção da escola, nem do orientador pedagógico 
ou do psicólogo escolar. Depois, a imagem da instituição escolar fica arranhada e é difícil desfazer. 




Por Marise Jalowitzki