A insônia e a agitação costumam ser os sintomas mais comuns e debilitantes. |
Por Marise Jalowitzki
22.outubro.2017
https://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2017/10/qual-o-tempo-para-que-uma-crianca-jovem.html
Uma mãe pergunta:
Qual o tempo para que uma criança, jovem ou adulto se livre dos efeitos colaterais deixados pelas drogas psicotrópicas que parou de tomar?
Há situações reversíveis, há situações que não. Em muitos casos, dependendo do tempo de uso e condições gerais do usuário, deixa suas sequelas pra sempre, além do que, a pessoa fica adicta, dependente, tendo de ter o cuidado pro resto da vida para com os demais medicamentos alopáticos que toma, pois, por vezes, mesmo não sendo psicotrópico, tem componentes que podem desencadear o mesmo processo ansioso-nervoso.
No caso desta mãe, o menino usou psicotrópicos receitados durante 4 anos e, agora, passados 6 meses da suspensão e uso de homeopatia e florais, continua apresentando os tiques, o peso elevado e alguns outros efeitos adversos (side-effects), incluindo a agitação.
Infelizmente, não há como prever. O desaparecimento dos efeitos colaterais é variável de paciente para paciente e, em alguns casos, não desaparece mesmo! Um pai que contatou recentemente comenta que o filho desenvolveu priapismo (ereção penial permanente, mesmo sem estar excitado) e teve de passar por dolorosa cirurgia para diminuir, pelo menos diminuir, este efeito que o desajusta, inclusive, para o convívio social.
Uma outra mãe, cujo caso do filho já abordamos em outro post (o rapaz, hoje com 22 anos, tomou diferentes drogas psiquiátricas desde os 9 anos e hoje não consegue se controlar, masturbando-se inclusive em público!), conta que, apesar da abstenção dos psicotrópicos e introdução da homeopatia e fitoterápicos, passados 6 meses, tudo continua igual! Desesperador!
Alguns casos menos agressivos, onde a pessoa conseguiu se limpar, relatam de 3 meses a dois anos e meio.
Há casos, também, em que os mamilos desenvolvidos em garoto após 6 meses de suspensão de psicotrópico, voltaram ao aspecto e textura normais de um menino.
Há tempos assisti a um documentário do Reino Unido (hoje já não o encontro mais!!) onde mostravam um ônibus cheio de crianças que ficaram com sequelas permanentes pelo uso destes tarja preta (ou outros, como os antidepressivos ou risperidona, que tanto mal faz!), sendo conduzidos a uma escola "especial", afastados do convívio considerado "normal" devido, principalmente, aos "tiques", a discinesia tardia!!! A cena era triste, terrível mesmo de se ver! Bancos com crianças se retorcendo, sem controle, ou soltando gritos e-ou gemidos! E não nasceram assim!!!
Isto, sem comentar nos triste casos (nem tão incomuns!) em que as crianças-jovens-adultos ficam internados em centros psiquiátricos pela vida inteira ou chegam à óbito! (Há relações destes casos, mas a indústria farmacêutica dá sempre um jeito de manter em sigilo!!)
Aqui está um artigo onde uma jovem-adulta relata a saída e de como, ainda, agora, passado 3 anos da abstenção total, ainda sente dores físicas, agitação emocional, ansiedade e medo, tratando com psicoterapia e alguns fitoterápicos. Diagnosticada aos 13 anos como "Bipolar", já com vinte e poucos anos resolveu sair em definitivo.
Aqui:
Encontrando o significado no sofrimento: minha experiência com as drogas psiquiátricas (em poucas palavras!)
Encontrando o significado no sofrimento - minha trajetória nas drogas psiquiátricas. - por Laura Delano
Outra mãe pergunta:
Como saber que uma criança está ficando dependente dos medicamentos psiquiátricos?
O NCBI - Centro Nacional de Informação Biotecnológica, em português (*) informa que a dependência física geralmente é determinada por esperar até que o paciente desenvolva sinais e sintomas de abstinência. (NCBI). Esta dependência pode ser física ou psicológica e ambas são graves. Pois, quando o autoconvencimento "determina" que uma pessoa (independente da idade) só "funciona" bem quando do uso de medicamentos psiquiátricos, ela já não é mais a mesma e sua autoestima e autoconfiança foi pro saco!
Os sintomas são variados, dependem do tempo de uso e do tipo de psicotrópicos usados, idade e saúde do paciente (debilitação imunológica).
A insônia e a agitação costumam ser os sintomas mais comuns e debilitantes. A relação é amplérrima e basta ler a bula para ver os riscos sérios.
Compreensão, Paciência e Perseverança são sempre os melhores remédios. Ouça seu filho, esteja disponível para uma boa escuta, sem julgamentos.
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Fontes:
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3202507/
- https://pt.wikipedia.org/wiki/National_Center_for_Biotechnology_Information
- https://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2017/10/encontrando-o-significado-no-sofrimento.html
Querendo, leia também:
Livrando-se dos psicotrópicos - Viajando de volta para si mesmo - 9 componentes-chave para uma retirada bem sucedida
Fontes:
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3202507/
- https://pt.wikipedia.org/wiki/National_Center_for_Biotechnology_Information
- https://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2017/10/encontrando-o-significado-no-sofrimento.html
Querendo, leia também:
Livrando-se dos psicotrópicos - Viajando de volta para si mesmo - 9 componentes-chave para uma retirada bem sucedida
Por Laura Delano
https://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2017/10/livrando-se-dos-psicotropicos-viajando.html
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