Por Cristiane Leporace
08.agosto.2016
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/08/por-nossas-criancas-melhorem-educacao.html
Por vezes me pergunto aonde estão os profissionais que fazem seu trabalho com paixão? Cadê o empenho, o desdobramento de um sistema educacional obsoleto, precisando de uma séria reforma, uma desconstrução, inovação, renovação.
É assim que eu vejo, quero muito políticas públicas pra uma educação decente, com enfoque em preparar o corpo docente, com capacitação para lidar com nossos filhos, vários casos como o meu, acontecem todo dia! Professor deveria ser via de regra, bem remunerado, com recursos, reciclagem, facilitadores para executar e exercer o magistério. O que adianta escolas competitivas, se o emocional e o verdadeiro potencial de nossos filhos, são considerados muitas vezes irrelevantes? O que fazer quando a inclusão se dá muito mais pela exclusão, diante de um país que deveria já nas primeiras séries, desde a mais tenra idade, ensinar que o ser diferente também é legal! Que eu posso ser legal, mesmo eu sendo diferente.
Cadê o respeito pelos milhões de gênios incompreendidos, crianças com potencial para as mais diversas áreas e que sequer estão no curriculum! Onde está a paixão pelo magistério, pela vida acadêmica. Talvez você diga: "Ah, mas isso não dá segurança financeira, não é valorizada". E eu digo, caro professor, quando você ama o que faz, o reconhecimento pode não vir em forma de prosperidade financeira, mas muitas vezes vêm em forma de prosperidade emocional, de que somos formadores de opinião na vida de muitas crianças e adolescentes.
Eu tenho esperança de uma inovação e que mesmo que árduo, puxado, continuemos a buscar e perturbar nossos representantes seja nas instâncias educacionais ou nos que representam no governo, para conseguir novas leis, para equiparar nossa educação tão defasada com países que estão sempre inovando o sistema educacional e capacitando seus profissionais de educação para que assim nossas crianças possam ser respeitadas e valorizadas em suas dificuldades, serem trabalhadas e seus potenciais serem desenvolvidos.
Cristiane Leporace é de Brasília - DF
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