terça-feira, 28 de junho de 2016

TDAH - Relato de Pai - OUTRO DIREITO DE TDAH RESPEITADO! ESCOLA, MÉDICO E FAMILIA FUNCIONA SIM!

Parceria que dá certo: Pais, Educadoras, Especialista. (Na foto, o querido Miguel e o Dr. Paulo Martins, Hospital São Domingos - São Luis - Maranhão - Dr. Martins acompanha o pequeno há anos, sem uso de medicação psicotrópica)




Por Luis Henrique Castro
29.junho.2016
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/06/tdah-relato-de-pai-outro-direito-de.html



PARABÉNS PROFESSORA POLIANA, PELO BELO GESTO DE EDUCADORA.

Hoje, primeira vez que meu filho vai fazer prova de matemática isolado, depois de uma conversa com a professora! Conseguimos essa maravilha, sim Miguel teve hoje seu direito de tdah novamente respeitado, sem brigas. Tudo pela dedicação dessas guerreiras! COMO CRITICAR AS EDUCADORAS DE MIGUEL? Funciona como se fosse uma mesa, tem que estar equilibrado. Se um lado falhar, a mesa descamba. A participação da família na escola é de total importância, pois a educação inicial é dada pelos pais, e é esta quem vai formar junto com a escola o individuo. A escola tem o papel de socilializar o individuo, ensinando-o a conviver em sociedade, com suas regras e costumes. A família tem o papel de educar os filhos ensinando o que é certo ou errado, etc; mas tem o dever de dar amor, carinho e atenção, para que as crianças possam se desenvolver saudavelmente, sendo adultos mais humanos. A criança na escola é reflexo de sua família, os pais devem acompanhar as atividades escolares de seus filhos, sabendo intervir quando necessário. E a escola tem o dever também de procurar as famílias ausentes cobrando destas mais compromisso com a educação dos seus filhos. 

As educadoras de meu filho são excelentes. Carinho, amor e respeito, quando compartilhados, geram este resultado! Não é tietagem, apenas quero valorizar essa benção. Nem todas as escolas em esta dedicação. Que isto se espalhe para que outras mães e pais também conversem em suas escolas e mais e mais instituições possam fazer o mesmo!













Luis Henrique Castro, formado em Enfermagem e funcionário em estatal brasileira - São Luis - MA




Parabéns a todos os envolvidos! Pai zeloso, família unida, pimpolho vencedor, médico dedicado e ético, educadoras atentas e competentes. Parabéns! Bençãos e Bençãos!!


Para Reflexão:
Do Livro TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
"É urgente e fundamental que pais discutam sobre as práticas pedagógicas dos estabelecimentos onde vão deixar seus filhos para serem educados, compreendendo que Educação é um processo para ser levado durante toda a existência e não apenas para dar respostas certas que resultam em notas, conceitos ou menções nas avaliações trimestrais e ao final de cada ano letivo. Enquadrar para ser aceito, não. A situação exige negociação, exige debate amplo, exige discussão. Em alguns fóruns ela está sendo promovida, mas precisa ser muito mais ampliada! É preciso intensificar a prática do clássico binômio oferta-procura, onde as partes dialogam, negociam e escolhem rotinas em acordos conjuntos para melhor incluir (e não submeter) as crianças e adolescentes, observando, convivendo e aproveitando suas características únicas, individuais, para um somatório efetivamente produtivo. As características diferenciadas em cada ser humano continuam uma realidade, são inatas e carecem de encaminhamento. Não de inconsequentes acenos com vistas a uma forçada adaptação.
(...)
Qual é o tempo que cada um tem para responder assertivamente aos estímulos recebidos, ninguém pode dizer ao certo.
(...)
Enquanto métodos utilizados em algumas escolas privadas valorizam, efetivamente, o que a criança é e tem para oferecer, integrativamente, outras escolas (públicas e várias da iniciativa privada, também) irão incorporar a proposta de aceleração na alfabetização completa através de uma saída artificial, da administração de fármacos, gerando ainda mais estresse para todos os envolvidos em busca de soluções rápidas. 

A imensa responsabilidade para os educadores, o desgaste para os pais que, mais uma vez, estarão pressionando seus filhos de todas as formas para que alcancem os resultados exigidos e, aos riquinhos, os filhos, crianças nascidas em um momento assim crítico, que lá no seu íntimo anseiam por liberdade, por poder expressar-se sem receber pejos nem críticas, que necessitam de louvação e reforço na sua autoestima e que hão de receber sempre mais e mais exigências.

Movimentos incipientes, pontuais, tentam algumas mudanças nas regras do jogo, analisam conteúdos, ampliam, modificam ou tornam mais atrativos o repasse e a recepção dos programas. É preciso que isso se estenda, que modelos que dão certo sejam amplamente utilizados." (Pág.27)





Querendo, leia também: 


"Vamos usar nossa inteligência e descobrir maneiras mais
sensíveis para disciplinar." 
(Na foto, pai e filho)

Com a aprovação da "Lei da Palmada" mais e mais se discutem formas de educar sem bater nas crianças.

















 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:
www.tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br


LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade




sexta-feira, 24 de junho de 2016

TDAH, Psoríase-Leukoderma química e Metilfenidato - Uso de Emplastros - Patch Daytrana - FDA informa sobre risco permanente


Nos casos relatados, leucodermia química apareceu após 2 meses a 4 anos de uso do adesivo de metilfenidato. Na maioria dos casos, a perda da cor da pele foi limitada às áreas onde o adesivo foi usado. No entanto, alguns pacientes relataram também alterações de cor da pele em partes do corpo onde o adesivo não foi aplicado. Em todos os casos, a diminuição da cor da pele foi permanente, diz a FDA.
FDA aconselha a procura por métodos alternativos de tratamento
Leucopenia ou urticária (vermelhidão)


“Leucopenia é encontrado entre as pessoas que tomam Ritalina, especialmente para pessoas que são do sexo masculino, 10-19 idade, tem estado a tomar a droga por 2 - 5 anos, também a tomar medicação Lorazepam, e ter / hiperatividade de déficit de atenção.” http://www.ehealthme.com/ds/ritalin/leukopenia/

Entre janeiro de 2004 e outubro de 2012, 4 indivíduos que tomam Ritalina la relatados leucopenia ao FDA. Um total de 629 notificações de reações de droga eventos adversos Ritalina la foram feitas com a FDA durante este período de tempo. Muitas vezes, a FDA só recebe relatórios dos casos mais críticos e graves; esses números podem, por conseguinte, sub-representar a taxa de complicação do medicamento. http://factmed.com/study-RITALIN%20LA-causing-LEUKOPENIA.php
Leucoderma ou vitiligo (manchas brancas)

Vitiligo ou leucoderma caracteriza-se pela diminuição ou falta de melanina (pigmento que dá cor à pele) em certas áreas do corpo, gerando manchas brancas nos locais afetados. As lesões, que podem ser isoladas ou espalhar-se pelo corpo e atingem principalmente os genitais, cotovelos, joelhos, face, extremidades dos membros inferiores e superiores (mãos e pés).

Os pacientes ou seus cuidadores devem estar atentos a novas áreas de pele mais clara, especialmente sob o patch-adesivo de metilfenidato, e imediatamente comunicar essas mudanças a seus profissionais de saúde. (FDA - Food and Drug Administration - EUA - Incluí estes dados em 26.junho.2016 - Infelizmente, amigos já estao entrando inbox p relatar "mais essa", sem que o médico tenha alertado! Será que o especialista "não sabe" ou não se importa?)

Texto e tradução livre por Marise Jalowitzki - 24.junho.2016
Fiquem atentos também para as outras formas de ingestão do metilfenidato (ritalina, concerta, etc.)! Pode ser efeito do metilfenidato. Diz na bula, mas poucos são os que se detêm a ler a bula, ou entendem o que está escrito por lá.
"Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos 
Comuns: Rash (erupção cutânea), prurido, urticária, febre e queda de cabelo. 
Muito raras: Púrpura trombocitopênica, dermatite esfoliativa e eritema multiforme.
E, por ocasião do aparecimento de reações adversas, quanto mais cedo se diagnosticar a causa, melhor para o tratamento eficaz.
Embora sendo mais raro em usuários do metilfenidato (e outros psicoativos) nas apresentações usuais (comprimidos), o metilfenidato em emplastro-curativo-patch, por ter aplicação direta na derme, é mais propenso a evidenciar este risco.
Amig@s, evito ao máximo divulgar fotos assustadoras, mas tenho de comentar isto. Há pouco recebi um post pedindo ajuda financeira para um caso grave de psoríase no RJ. A amiga dessa pessoa (uma garota de 19 anos), pede $ ou a pomada DIPROSALIC. A causa, diagnosticada pelo especialista, foi "estresse".
Usuários de metilfenidato (ritalina e concerta), bem como vários outros psicotrópicos, fiquem atentos a mais este efeito colateral, especialmente se utilizam o patch Daytrana e, ao menor sinal "estranho" na pele, que não descartem este dado. As manchas podem produzir grande quantidade de stress psicológico na vítima. Peçam ao médico especialista que receitou uma averiguação, possibilitando uma eventual suspensão monitorada do psicotrópico.
Não interrompa seu tratamento com psicotrópicos por conta própria.
Informações adicionais para Profissionais de Saúde
Relatórios postmarketing de despigmentação de pele adquirida hipopigmentação ou da pele, de acordo com leucoderma químico, têm sido associados com a utilização do patch Daytrana.
Descontinuar o patch Daytrana se ocorrer perda de pigmentação e considerar outras opções de ação prolongada de tratamento para TDAH.
Aconselhar os pacientes a procurar atendimento médico imediatamente se notarem sinais de despigmentação da pele ou hipopigmentação durante o tratamento.
Encorajar os pacientes e seus cuidadores para ler o Guia de medicação ao paciente, fornecido com as prescrições de patch Daytrana.
Relatar eventos adversos envolvendo o patch Daytrana ao programa MedWatch FDA, usando as informações na caixa "Contact FDA" na parte inferior da página. http://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/ucm452244.htm - https://www.facebook.com/drogapsiquiatricavitima

Comunicação FDA Drug Safety - relatando mudanças permanentes na cor da pele, associadas ao uso do patch Daytrana (sistema transdérmico de metilfenidato) para tratamento de TDAH


Publicado em 24.junho.2015
Tradução livre por Marise Jalowitzki
A Food and Drug Administration (FDA) - EUA - alerta que a perda permanente da cor da pele pode ocorrer com o uso do patch Daytrana (sistema transdérmico de metilfenidato) para o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). FDA adicionou um novo aviso para o rótulo de drogas para descrever esta condição da pele, que é conhecido como leucoderma química.
Os pacientes ou seus cuidadores devem estar atentos a novas áreas de pele mais clara, especialmente sob o patch de drogas, e imediatamente comunicar essas mudanças a seus profissionais de saúde. Os pacientes não devem parar de usar o patch Daytrana sem primeiro falar com seus profissionais de saúde.Estamos recomendando que os profissionais de saúde considerem tratamentos alternativos para pacientes que apresentam essas mudanças na cor da pele.

O patch Daytrana trata de TDAH, trabalhando para aumentar a atenção e diminuir a inquietação em crianças e adolescentes que estão hiperativas, não conseguem se concentrar por muito tempo, ou são facilmente distraídos e impulsivos.

Leucoderma decorrente do uso de produto químico é uma condição da pele que faz com que a pele perca a cor devido à exposição repetida a compostos químicos específicos. A condição não é fisicamente prejudicial, mas é desfigurante. As áreas de perda de cor de pele descritos com o patch Daytrana variou até 8 polegadas de diâmetro. Esta condição não é pensado para ser reversível, o que pode causar sofrimento emocional.

Foram revistos os casos de leucoderma químico associado com o remendo Daytrana relatado para obanco de dados FDA Evento Adverso relatórios do sistema (FAERS) e descrito na literatura médica.FAERS inclui apenas relatórios apresentados à FDA, por isso há casos adicionais prováveis ​​sobre o qual não têm conhecimento. FDA identificou 51 casos FAERS de abril de 2006 a dezembro de 2014 e um caso publicado que não foi gravado em FAERS. O tempo para o início da leucodermia após o início Daytrana variou de 2 meses a 4 anos. Todos os doentes descreveram uma diminuição na cor ou perda da cor da pele. Na maioria dos casos, a perda da cor da pele foi limitada às áreas em torno onde o adesivo foi rodado. No entanto, um pequeno número de pacientes relataram também alterações de cor da pele em partes do corpo onde o adesivo não foi aplicado. Em todos os casos, a cor da pele diminuída era permanente.

Instamos os pacientes e profissionais de saúde para relatar efeitos colaterais envolvendo o patch Daytrana ao programa FDA MedWatch, usando as informações na caixa "Contact FDA" na parte inferior da página.

Fotos FDA: permissão de direitos autorais da Academia Americana de Dermatologia (Vol. 66, Iss 6, junho de 2012)
O que é Leukoderma
Leukoderma é um estado de doença da pele em que os melanócitos perdem a capacidade de produzir melanina, um pigmento que determina a coloração normal da pele. Como resultado, manchas brancas aparecem na despigmentação da pele
Os nomes são vários: vitiligo, leukoderma, leucoderma, leukodema, leuoderma, lekoderma, leukderma, leukoerma. (...)
As manchas ou marcas podem ser causadas devido a vários motivos, os mais comuns entre eles são infestação por vermes e / ou deficiências de cálcio. Essas manchas podem produzir grande quantidade de stress psicológico na vítima.
Até o momento são conhecidas três causas para o Leukoderma:
1) o sistema imunológico identifica equivocadamente as células de pigmento como corpos estranhos e os destrói.
2) certos agentes químicos destroem as células geradoras de pigmentos.
3) as células são destruídas devido à exposição a produtos químicos.
Seja qual for a causa, o curso da doença certo é a destruição das células de pigmento.
NO SITE DAYTRANA, NENHUMA MENÇÃO SOBRE O LEUKODERMA, APESAR DA NOTIFICAÇÃO DA FDA SER DE JUNHO.2015. MESMO ASSIM, VEJA QUANTAS RECOMENDAÇÕES
Se o seu filho está na escola ou em uma atividade depois da escola, fazendo sua lição de casa ou passar o tempo com a família, o patch Daytrana é um medicamento de ação prolongada comprovada para controlar os sintomas de TDAH ao longo do dia, por até10 horas. Os estudos clínicos mostrou melhora significativa dos sintomas, tais como desatenção e comportamento hiperativo ou impulsivo.
Porque Daytrana é removível, você e seu médico pode criar um plano de tratamento que se encaixa rotina única de seu filho. O patch pode ser aplicado na parte da manhã para o controle de longa duração sintoma ou ser removido cedo para ajudar a controlar os efeitos colaterais de fim de dia, como perda de apetite ou problemas para dormir. Certifique-se de consultar o seu médico sobre se a remoção precoce do patch é certo para seu filho. 
 Daytrana® (sistema transdérmico de metilfenidato) fornece controle dos sintomas de longa duração para até10 horas quando usado por 9 horas-a-tempo de uso máximo recomendado. Quando aplicado, Daytrana tem efeito após 2 horas. Efeitos vai durar até 3 horas depois de ser removido. Consulte o seu médico sobre a remoção precoce do patch.

 Com o desgaste de tempo integral de 9 horas, 26% das crianças e os adolescentes sofreram alguma perda de apetite e 13% das crianças e adolescentes de 6% experimentaram alguma dificuldade para dormir. (...)



Querendo, leia também:










Texto e tradução livre: Marise Jalowitzki
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/09/tdah-e-leukoderma-quimica-mais-efeitos.html


Diga você, adulto: Vale a pena?  

Metilfenidato (Ritalina, Concerta, Aderall, Daytrana e todos os demais) não deve ser usado se o seu filho foi diagnosticado como muito ansioso, tenso, ou agitado; tem um problema ocular chamado glaucoma; tem tiques (movimentos ou sons repetidos que não podem ser controlados); tem um diagnóstico ou história familiar de síndrome de Tourette; toma um inibidor da monoamina oxidase (IMAO) - entre outros. E, agora, mais este? Quem vai arcar pelo resto da vida com esta anomalia chamada leukoderma química? Nos EUA o número de processos, pedindo indenização, só aumenta. No Brasil, o produto ainda é utilizado em pequena escala, principalmente em crianças ou em adolescentes que se negam a continuar tomando o psicotrópico.


"A tentativa do meio em transformar todos em normais pode ser considerada, também, uma síndrome. Síndrome de normose, dos que querem tudo normal, segundo as normas, as leis. Este processo começa a ser reconhecido pela criança já pelos dois anos, quando vovó só dá um pirulito se ganhar um abraço. As trocas, as barganhas, o toma-lá-dá-cá, as relações de interesse e a falta de honestidade acompanham as nossas vidas e, em algumas crianças, acabam sendo incorporadas como naturais. Ao chegar à idade escolar, o cenário é o mesmo. Fazer o que todos dizem para fazer, sem questionar, para ser aceito e aprovado. Práticas inusitadas são francamente desaprovadas. Poucos são os alunos que aceitam o modelo educacional da maneira como ele é despejado todos os dias em sala de aula, em informações para as quais não encontram lugar, que são recebidas muito mais auditivas que vivenciais. (...)
Agora, para o aluno que não aceita o “senta-quieto-escuta-sem-se-mexer-e-responde-a-resposta-certa”, para aquele que não quer ou não consegue, o caminho é cada vez mais curto: medicação já!" (pág 83 - Livro TDAH Crianças que Desafiam) 



 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:
www.tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br


LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade

INFORMAÇÕES SOBRE A RITALINA QUE CONSTAM NO SITE DA ANVISA (COM TIMBRE DA NOVARTIS):

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? Assim como outros medicamentos, a Ritalina® pode causar alguns efeitos indesejáveis, embora nem todas as pessoas os apresentem. Estes efeitos são, normalmente, leves a moderados e, geralmente, transitórios. 

Algumas reações adversas podem ser sérias: Informe ao seu medico imediatamente se você apresentar: 
• inchaço dos lábios ou língua, ou dificuldade de respirar (sinais de reação alérgica grave); 
• febre alta repentina, pressão arterial muito elevada e convulsões graves (Síndrome Neuroléptica Maligna); 
• dor de cabeça grave ou confusão, fraqueza ou paralisia dos membros ou face, dificuldade de falar (sinais de distúrbio dos vasos sanguíneos cerebrais); 
• batimento cardíaco acelerado; dor no peito; 
• movimentos bruscos e incontroláveis (sinal de discinesia); 
• equimose (sinal de púrpura trombocitopênica); 
• espasmos musculares ou tiques; 
• garganta inflamada e febre ou resfriado (sinais de baixa contagem de células brancas do sangue); 
• movimentos contorcidos incontroláveis do membro, face e/ou tronco (movimentos coreatetoides); 
• ver ou sentir coisas que não existem na realidade (alucinações); VP1 = Farm. Resp 2012 + RDC 47/09+ BPL 29.11.12 5 
• desmaios (convulsões, epilepsia, crises epilépticas); 
• bolhas na pele ou coceiras (sinal de dermatite esfoliativa); 
• manchas vermelhas sobre a pele (sinal de eritema multiforme). 

Algumas reações adversas são muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): 
• dor de garganta e coriza;
• diminuição do apetite; 
• nervosismo;
• dificuldade em adormecer; 
• náusea, boca seca. 

Algumas reações adversas são comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): 
• angústia emocional excessiva, inquietação, distúrbios do sono, excitação emocional, agitação; 
• dor de cabeça, tonturas, sonolência; 
• movimentos involuntários do corpo (sinais de tremor); 
• alterações na pressão arterial (geralmente aumento), ritmo cardíaco anormal, palpitações; 
• tosse; • vômitos, dor de estômago, indisposição estomacal; indigestão; dor de dente; 
• alteração cutânea, alteração cutânea associada a coceira (urticária), febre, perda de cabelo; 
• transpiração excessiva; 
• dor nas articulações; 
• diminuição do peso; • sentir-se nervoso. 

Algumas reações adversas são raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): 
• desaceleração do crescimento (peso e altura) durante o uso prolongado em crianças; 
• visão turva. 

Algumas reações adversas são muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): 
• baixa contagem de glóbulos vermelhos (anemia), baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia); • atividade anormal, humor deprimido; 
• fala e movimentos corporais descontrolados (síndrome de Tourette); 
• função hepática anormal, incluindo coma hepático; 
• cãimbras musculares. 

Outras reações adversas que ocorreram com outros medicamentos contendo a mesma substância ativa de Ritalina®: 
Doenças do sangue: diminuição do número de células do sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). Doenças do sistema imune: inchaço das orelhas (um sintoma de reação alérgica). 
Distúrbios psiquiátricos: irritação, agressividade, alterações de humor, comportamento e pensamentos anormais, raiva, pensamentos ou tentativas de suicídio (incluindo suicídio), atenção excessiva ao ambiente, sentimento excepcionalmente animado, atividade aumentada e desinibida (mania), sentimento desorientado, alterações no desejo sexual, falta de sentimento ou emoção, fazer as coisas repetidamente, obsessão por alguma coisa, confusão, vício. 
Distúrbios do sistema nervoso: fraqueza muscular temporária, perda da sensibilidade da pele ou outras funções do corpo devido a uma falta temporária de suprimento sanguíneo no cérebro (deficit neurológico isquêmico reversível), enxaqueca. 
Distúrbios oculares: visão dupla, pupilas dilatadas, dificuldade para enxergar. Distúrbios cardíacos: parada de batimento cardíaco, ataque cardíaco.
Distúrbios vasculares: dormência dos dedos, formigamento e mudança de cor (do branco ao azul, depois vermelho) no frio (“fenômeno de Raynaud”). 
Distúrbios respiratórios: garganta inflamada, falta de ar. Distúrbios gastrintestinais: diarreia, constipação. 
Distúrbios da pele: inchaço da face e da garganta, vermelhidão da pele, grandes manchas vermelhas na pele que aparecem algumas horas após tomar o medicamento. 
Distúrbios músculoesqueléticos: dores musculares, espasmos musculares. VP1 = Farm. Resp 2012 + RDC 47/09+ BPL 29.11.12 6 
Distúrbios renais e urinários: sangue na urina. Distúrbios do sistema reprodutor e da mama: inchaço das mamas em homens. 
Distúrbios gerais: dor no peito, cansaço, morte súbita. Investigações: sons anormais do coração. 

Se um desses efeitos ocorrerem, o médico deve ser avisado. 
Se você perceber alguma outra reação adversa não mencionada nesta bula, por favor informe ao seu médico ou farmacêutico.