sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Não reconheço mais minha filha


Não entendo como tantas escolas podem se limitar a pressionar os pais para a medicação psicotrópica e não preparar todo o público (professores e alunos) para tratar com respeito e dignidade a todos.




Marise Jalowitzki 


Hoje pela manhã uma mãe aflita deixou o seguinte post:

“Olá, minha filha tinha 6 anos quando a escola me chamou pedindo para eu procurar um psicólogo, procure,i ela teve várias consultas. No relatório da psicóloga minha filha estava precisando de regras, que eu tivesse mais pulso com ela.

Hoje ela tem sete anos. De tanto a escola pedir eu procurei um neuro pediatra e na primeira consulta foi diagnosticada ser uma criança hiperativa com TDAH e TOD - transtorno opositivo desafiador.

O que me deixou mais confusa é q o neuro não fez nenhuma avaliação nela, só viu um relatório da escola e ouviu algumas coisas que eu disse e já de cara passou Ritalina 10mg e depois de 2 meses ele me passou Risperidona, só que esse medicamento não vou dar, não gostei do que li sobre ele e o uso da Ritalina não ajudou muito minha filha. 

E outra, não a reconheço mais, está sem paciência, não obedece, acha que tem que fazer as coisas do jeito que ela bem quer. Tudo começou após a pressão da escola para a medicação.

Tem como um neuro pediatra diagnosticar uma criança só com base em um relatório e de algo que eu disse? Ele não tem q fazer alguns exames, sei lá. Não estou satisfeita com isso eu acho que estraguei minha filha. Em vez de ajudar, piorei mais a situação dela.

Tente reaproximar-se dela, abrace muito. Diga que a ama e que, juntas, vão conseguir que uma entenda a outra, se respeitem e levem uma vida boa, em harmonia. Leve-a a um pediatra homeopata para ir desintoxicando o organismo aos poucos desta anfetamina potente. Abrace-a muito. Tenha paciência. Ainda está em uma idade em que o quadro de desobediência pode ser revertido.



Querida mãe

A escola agora deve estar parando com a pressão... mesmo que não tenha alteração nenhuma no comportamento de tua pequena. Mas, agora, eles podem dizer a todos, incluindo os colegas  que ela "tem um transtorno mental" e tratá-la como uma "diferente". Para uma escola sem preparo (como a maioria é) deixa-a alvo de bullying, o que é péssimo para a autoestima dela - já alterada pela anfetamina - e pode estar sendo o gatilho para a revolta e desobediência. 

Não entendo como tantas escolas podem se limitar a pressionar os pais para a medicação psicotrópica e não preparar todo o público (professores e alunos) para tratar com respeito e dignidade a todos.

A maioria das escolas, sem o devido preparo, deposita tudo no diagnóstico e na medicação.
Até quando acontecem suicídios a direção declara "não saber" do bullying...

Ritalina NÃO deve ser usada por quem é agitado ou ansioso, inquieto. Tá na bula. Querendo, veja aqui:Como o médico receita ritalina pra uma criança agitada? Diz na Bula - Ritalina não é para agitação! 
"Não tome Ritalina® se você sofre de ansiedade, tensão ou agitação..."

Ela estar tomando Ritalina, receitado na primeira consulta, é um erro e mostra o quanto o médico sequer leu a bula do medicamento! Segundo resultados de uma pesquisa publicada nos EUA, nove em cada dez médicos receitam psicotrópicos para crianças logo na primeira consulta. 

Aqui já ouvi relato de pai que, ao perguntar ao médico se ele poderia dar um diagnóstico assim, só de olhar, na primeira consulta, recebeu como resposta: “quando eu recebo aqui uma pessoa com diarréia, não preciso de nenhum exame. É só receitar. Aqui é a mesma coisa!” ... Olha o desrespeito de uma resposta dessas! Tratar o cérebro como se fosse simples assim!

Ritalina é anfetamina (assim como a cocaína), embora esteja sendo largamente usada para nossas crianças. Esta medicação carece de monitoramento, acompanhamento e um tratamento, quando necessário, com tempo determinado. Senão, bagunça tudo!

E, sim, no caso de tua filhinha, já está bagunçando a cabecinha dela, pois ela, "se precisa de regras" é porque é inquieta, deve estar andando pela sala, não presta atenção.

A metodologia na escola é que deveria ser diferente, não apenas na base do "senta-e-escuta-e-copia). 

Criança saudável quer brincar, quer se divertir. Muitas precisam de mais tempo para se adequar ao "novo sistema", bem diferente do que tinha em casa. Escolas que usam a metodologia Waldorf ajudam muito. Também as Montessori e alguns projetos na rede pública, como o construtivismo, as escolas AMURT.

Nenhum médico consciente e responsável emite um diagnóstico e prescreve medicação para TDAH numa primeira consulta. Ele precisa realizar exames, ouvir outros profissionais, tem de descartar as outras possibilidades, que podem ser inclusive dislexia, problemas de visão, sono inquieto. 

Em nossa família tivemos um querido que recebeu o diagnóstico do mesmo jeito (na primeira consulta) e a ritalina. A mãe não sossegou, procurou um médico holístico (tem vários: homeopatia, MTC - Medicina Tradicional Chinesa, Medicina Antroposófica, etc.) e recebeu encaminhamento para oftalmo, onde foi constatado um desvio de visão. Teve de fazer cirurgia corretiva. Ele via tudo tortinho, o que o fazia demorar para copiar do quadro... tdah???

Quanto à Risperidona, que bom que já leste a respeito. Ontem mesmo saiu uma nova reportagem sobre mais uma indenização bilionária (8bi dólares) que a Johnson & Johnson vai ter de pagar por ter estragado a vida de mais uma criança-adolescente. Os pais não foram informados dos efeitos colaterais tão danosos, os termos específicos da bula não elucidaram, o médico não esclareceu e foi receitando sempre outros e novos medicamentos...



O que sugiro:

Primeiro - conversa muito com tua filhinha, tenta fazer com que ela não perca a confiança em ti. Se preciso, procura ajuda psicológica pras duas poderem ficar unidas.

Segundo - procura uma outra escola, onde ela possa se sentir acolhida. Aqui no blog criei uma Relação de Escolas Acolhedoras que as mães vão recomendando, à medida em que encontram um lugar onde seus filhos se sintam bem, respeitados.

Terceiro - procura (pelo tempo que for necessário) um médico em que sentes confiança e respaldo. Trata-se da vida, do futuro de tua pequena. Alguns médicos da medicina convencional (alopatia) também são criteriosos quanto ao uso dos tarjados. E recomendam procurar os Florais, os homeopáticos, os fitoterápicos (sempre com orientação de um especialista na área), além de praticar esporte, caminhadas ao ar livre, dormir com o quarto escuro (pra produzir melatonina, um equilibrador emocional). E não interrompe o uso da medicação por conta própria. Tem de ser supervisionado e monitorado por especialista da área pra evitar efeito rebote. 

Em outro blog publiquei uma sugestão de massagem pras mamães fazer em seus filhotes antes de dormir. Relaxa e auxilia no sono (deixo o link ao final).

Também há artigos do Dr. Marcio Iwaí (dentista) com abordagens bem importantes de como tratar para que a criança respire bem, aumentando significativamente a qualidade da respiração e, consequentemente, a oxigenação do cérebro, o que, igualmente, melhora a concentração.
Enfim, há muitas e muitas coisas que podem ajudar. Só digitar no topo da página, à direita, o nome do que queres ler, por ex.: digita Márcio Iwaí, vai aparecer os artigos dele. Digita Florais de Bach, vão aparecer posts sobre Florais, Homeopatia, etc.

Desejo TUDO de bom pra ti a pra tua pequena, querida mãe!!

Gratidão pelo Amor que a ela dedicas!


Links mencionados neste post:
https://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com/2019/10/johnson-johnson-e-condenada-pagar-us-8.html

http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/08/quem-entende-ritalina-nao-e-para.html

http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com/2016/02/tdah-relacao-de-escolas-acolhedoras-que.html




Massagem -   http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/06/tdah-massagem-com-oleo-de-camomila.html


Mas uma sugestão de leitura: https://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com/2016/10/nem-sempre-tdah-disturbio-do-sono.html

Link deste post: https://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com/2019/10/nao-reconheco-mais-minha-filha.html




             






quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Risperidona - Risperdal - Johnson & Johnson é condenada a pagar US$ 8 bilhões em indenização nos EUA


Imagem AFP publicada no UOL

A empresa responde a mais de 13 mil processos de pessoas que afirmam que o uso do Risperdal quando crianças causou ginecomastia, o crescimento das glândulas mamárias em homens.

Segundo as denúncias, a Johnson & Johnson sabia do efeito colateral, mas não alertou os usuários do medicamento, um dos mais vendidos pela empresa nos EUA.

No Brasil, tem distribuição gratuita pelo SUS. 




Transcrevo a notícia publicada em UOL:

"Washington, 8 out (EFE).- Um júri da Filadélfia determinou nesta terça-feira que a multinacional Johnson & Johnson pague uma indenização de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 32,7 bilhões) a um homem pelos efeitos colaterais causados pelo medicamento Risperdal. 

A empresa responde a mais de 13 mil processos de pessoas que afirmam que o uso do Risperdal quando crianças causou ginecomastia, o crescimento das glândulas mamárias em homens. 

Segundo as denúncias, a Johnson & Johnson sabia do efeito colateral, mas não alertou os usuários do medicamento, um dos mais vendidos pela empresa nos Estados Unidos até 2008.

O Risperdal (Risperidona, no Brasil) é usado no tratamento de transtorno bipolar, esquizofrenia e irritabilidade associado ao autismo.

Em comunicado, a Johnson & Johnson disse que vai recorrer da decisão, que considerou como "excessiva e desproporcional". 

Os juízes americanos normalmente reduzem as indenizações estabelecidas por júris após analisar os recursos apresentados pela defesa dos acusados. A Johnson & Johnson tem sofrido vários revezes nos tribunais nos últimos anos. Na semana passada, a multinacional aceitou pagar uma multa de US$ 20,4 milhões (R$ 83,3 milhões) a dois condados no estado de Ohio para evitar um processo federal que visa responsabilizar a indústria farmacêutica pela crise dos opioides nos EUA. 

Em agosto, um juiz de Oklahoma determinou que a empresa pague US$ 572 milhões (R$ 2,3 bilhões) em um processo considerado como o primeiro de magnitude no país pela epidemia de opioides. 

No ano passado, um júri do Missouri condenou a Jonhson & Johnson a pagar US$ 4,69 bilhões (R$ 19,1 bilhões) a 22 mulheres e suas famílias que alegam o talco para bebês da empresa causa câncer de ovário. 

A empresa recorreu de todas as decisões. 

Transcrito de: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2019/10/08/johnson--johnson-e-condenada-a-pagar-us-8-bilhoes-em-indenizacao-nos-eua.htm?utm_source=facebook&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral&fbclid=IwAR0uHRKJqhlFd3mlHBfI_PDyOAHpvA_KOIGEpiffNgTUeWI8B_o6k__URP4

Link neste blog: https://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com/2019/10/johnson-johnson-e-condenada-pagar-us-8.html


Querendo, leia mais sobre o tema:

TDAH e Risperidona- Os mamilos crescidos de meu filho voltam ao normal após parar de tomar esta droga psiquiátrica?
90% dos pacientes que ingerem Risperdal (Risperidona) possuem níveis elevados de prolactina. A prolactina controla o desejo sexual em homens. 
https://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2018/01/tdah-e-risperidona-os-mamilos-crescidos.html



No Brasil, segundo dados do IBGE, até 2010 existiam 924.732 pessoas diagnosticadas como sendo portadoras dos sintomas de TDAH, sendo que 184.481 em tratamento e fazendo uso de psicofármacos." (pág.51 - Livro TDAH Crianças que Desafiam) - Números que tem crescido m ritmo exponencial. Agora o Ministério da Saúde tornou Lei a necessidade de maiores averiguações antes da emissão do diagnóstico. Resolução 177/15 (entrou em vigor dia 01.jan.2016). Vamos ver como vai funcionar na prática.
Link: https://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com/2016/01/tdah-raiva-e-risperidona.html


Priapismo - disfunção erétil - risperidona - ideias suicidas - TDAH - TOD - Efeitos Colaterais dos psicotrópicos em crianças
conheça mais dois relatos de pais apavorados com os efeitos colaterais que seus filhos apresentam, efeitos que desconheciam - Priapismo - disfunção erétil - risperidona - ideias suicidas - TDAH - TOD - Efeitos Colaterais dos psicotrópicos em crianças

Link: https://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2017/07/priapismo-disfuncao-eretil-risperidona.html





TDAH, TOD, agressividade - Efeitos colaterais - você sabia?


Na foto, Austin Pletger, primeiro menino - hoje com 22 anos - a receber indenização da farmacêutica fabricante, por efeitos colaterais pelo uso prolongado de risperidona, sem que os pais tivessem sido alertados - excesso de peso, mamilos desenvolvidos, transtorno na libido, disfunção erétil, desinteresse sexual.   





TDAH, Ritalina e Risperidona - Qual a Hora de Parar


Para os que tem dúvidas em relação à medicalização de psicotrópicos em crianças - Ritalina não é para agitação ou ansiedade!  Risperidona e o crescimento de mamas

http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/09/tdah-ritalina-e-risperidona-hora-de.html
LinkedIn: https://www.linkedin.com/pulse/article/tdah-ritalina-e-risperidona-hora-de-parar-marise-jalowitzki/edit





90% dos pacientes que ingerem Risperdal (Risperidona) 
possuem níveis elevados de prolactina.
A prolactina controla o desejo sexual em homens. 




Há relatos de desejo sexual alterado e até de produção de leite em tratamentos prolongados!






TDAH - Retirando Risperidona, substituindo por Floral Rescue 

Leia este importante relato de como uma criança reagiu favoravelmente quando a mudança aconteceu no mundo adulto e contexto.

Visão biopsicossocial (biológico-físico, emocional-reações e social-entorno-e-pessoas-cuidadoras) e não apenas biobiobio (uso de fármacos, químicos)


Por Marise Jalowitzki e Gracielle Prado


http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/09/tdah-retirando-risperidona-substituindo.html


 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Dose antidepressiva, idade e o risco de automutilação deliberada


Objetivo do estudo Avaliar o risco de autolesão deliberada por dose de antidepressivo, por faixa etária




Dose antidepressiva, idade e o risco de automutilação deliberada


'A depressão traz graus bastante perturbadores de autodepreciação, apatia, isolamento social, distúrbios de sono e sentimentos de culpa que leva anualmente a 800 mil casos de suicídio.' (Galileu)

Esta postagem objetiva informar os resultados de um estudo que, segundo o Dr. Til Stürmer MD, MPH, PhD (Chapel Hill, NC - USA), é o primeiro a examinar a relação entre a dose de antidepressivos e o risco de automutilação, ideação suicida e cometimento de suicídio, debruçando-se sobre um público usuário de antidepressivos, na idade de 10 a 65 anos, em início de tratamento medicamentoso. (Galileu)

(...) "Até onde sabemos, a presente investigação é o primeiro estudo de coorte prospectivo a examinar a relação entre a dose de antidepressivos e o risco de DSH. Descobrimos que a taxa de DSH para crianças e adultos jovens foi aproximadamente duas vezes maior entre os pacientes que iniciaram a terapia com altas doses em comparação com aqueles que iniciaram a terapia com dose modal. Dadas as altas taxas de referência de DSH entre esses pacientes, esperamos aproximadamente 1 evento adicional de DSH para cada 136 pacientes de 10 a 24 anos de idade que são tratados com altas doses de terapia (em vez de terapia com dose modal). Para as coortes mais velhas, o risco absoluto de DSH era muito menor, e a diferença de risco entre as coortes era efetivamente nula. história de tendências suicidas (por exemplo, ideação prévia ou tentativas)."

Para tal, transcrevi vários pontos do extenso texto, em ordem sequencial de apresentação, sempre intercalado por este indicador: (...), para expressar que há mais conteúdo no texto original.

Querendo, ao final, consta a publicação na íntegra e o link original do texto (em inglês).

As análises foram restritas aos pacientes que iniciaram a terapia com os SSRIs mais comumente prescritos (bromidrato de citalopram, cloridrato de sertralina e cloridrato de fluoxetina.

A pesquisa Dr. Stürmer não recebe pagamento pessoal por este estudo. Os resultados são importantes e precisam receber atenção da classe médica na hora de prescrever antidepressivos. 

Importância   Uma meta-análise abrangente de dados de estudos randomizados sugere que o comportamento suicida é duas vezes mais provável quando crianças e adultos jovens são randomizados para antidepressivos em comparação com quando são randomizados para placebo. O risco relacionado com o fármaco não foi elevado em adultos com mais de 24 anos. Até onde sabemos, nenhum estudo até o momento examinou se o risco de comportamento suicida está relacionado à dose do antidepressivo e, em caso afirmativo, se o risco depende da idade do paciente.
Objetivo   Avaliar o risco de autolesão deliberada por dose de antidepressivo, por faixa etária


(...) nossos achados oferecem aos médicos um incentivo adicional para evitar iniciar a farmacoterapia em altas doses terapêuticas. Dosar e monitorar de perto os pacientes que iniciam antidepressivos, especialmente os jovens, por vários meses.

(...) A meta-análise da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA de testes antidepressivos descobriu que crianças randomizadas para receber antidepressivos tiveram o dobro da taxa de ideação e comportamento suicida em comparação com crianças que receberam placebo. 1 

(...)  Metanálise de estudos controlados por placebo em adultos constatou que participantes de 18 a 24 anos randomizados para receber antidepressivos apresentavam risco elevado de pensamentos e comportamentos suicidas, aqueles com 25 a 64 anos de idade estavam em risco igual, e aqueles com 65 anos ou mais mais velhos estavam em menor risco. 2

(...) Estudos não randomizados, no entanto, exigem uma consideração cuidadosa da confusão, especialmente no que diz respeito à indicação do uso de antidepressivos em primeiro lugar. 3 - 8 

(...) Pacientes expostos a doses mais altas de antidepressivos tendem a apresentar efeitos adversos mais frequentes e graves, incluindo supostos suicidogênicos, como acatisia *20 - 27

(*) Acatisia é uma condição psicomotora onde o paciente sente uma grande dificuldade em permanecer parado, sentado ou imóvel. A Acatisia como efeito colateral dos antipsicóticos, notadamente os incisivos - haloperidol, flufenazina e trifuoperidol - ocorre geralmente após o terceiro dia de uso da medicação.

(...) nem as metanálises do FDA nem nenhum estudo observacional até agora examinaram se o risco de comportamento suicida está relacionado ao antidepressivo.
(...) Os pacientes foram divididos em 2 grupos de idade, guiados pelo risco de comportamento suicida relacionado à idade, identificado nas metanálises do FDA (idades de 10 a 24 anos versus 25 a 64 anos).

(...) O estudo foi isento pelo conselho de revisão institucional da Escola de Saúde Pública de Harvard.



Exposição de medicação antidepressiva

Restringimos análises a novos iniciadores de terapia com antidepressivos, em vez de usuários prevalentes, porque tal desenho nos permite detectar eventos adversos que se seguem logo após o início da terapia com um medicamento, avaliar os riscos ao longo do tempo e controlar o viés de seleção com o paciente de base características que não são influenciadas pelos efeitos do tratamento antidepressivo.
(...) as análises foram restritas aos pacientes que iniciaram a terapia com os SSRIs mais comumente prescritos (bromidrato de citalopram, cloridrato de sertralina e cloridrato de fluoxetina.

(...) A dose diária modal para o bromidrato de citalopram, o cloridrato de sertralina e o cloridrato de fluoxetina foram, respectivamente, 20 mg / dia, 50 mg / dia e 20 mg / dia.

(...) Os pacientes que iniciaram a terapia com mais de 1 droga ou com mais de 1 regime de dosagem também foram excluídos das análises.


(...) Uma hierarquia de depressão foi construída em função da proximidade do mais recente diagnóstico de depressão à iniciação antidepressiva e se o diagnóstico foi feito durante uma internação ou uma consulta ambulatorial.
Análise Estatística

(...) Os pacientes foram divididos em 2 grupos de idade, guiados pelo risco de comportamento suicida relacionado à idade, identificado nas metanálises do FDA (idades de 10 a 24 anos versus 25 a 64 anos).
Resultados
(...) As características basais dos pacientes em coortes estratificados por faixa etária de escore de propensão, de usuários com doses intermediárias vs alta, foram bem equilibradas entre as categorias de dose ( Tabela 1 e Tabela 2 ). Por exemplo, as distribuições de idade e sexo entre os iniciadores de dose modal alta vs média foram quase idênticas, e a distribuição de nossos níveis construídos de gravidade de depressão diferiu pouco entre as categorias de dose. 

(...) Embora os riscos tenham sido proporcionais ao longo do período de acompanhamento de 1 ano, a maioria dos eventos ocorreu nos primeiros 3 meses após o início ( Tabela 3 ,Figura 1 ).
Discussão
(...) Até onde sabemos, a presente investigação é o primeiro estudo de coorte prospectivo a examinar a relação entre a dose de antidepressivos e o risco de DSH. Descobrimos que a taxa de DSH para crianças e adultos jovens foi aproximadamente duas vezes maior entre os pacientes que iniciaram a terapia com altas doses em comparação com aqueles que iniciaram a terapia com dose modal. Dadas as altas taxas de referência de DSH entre esses pacientes, esperamos aproximadamente 1 evento adicional de DSH para cada 136 pacientes de 10 a 24 anos de idade que são tratados com altas doses de terapia (em vez de terapia com dose modal). Para as coortes mais velhas, o risco absoluto de DSH era muito menor, e a diferença de risco entre as coortes era efetivamente nula.

(...) Vários possíveis mecanismos ligando o uso de antidepressivos ao comportamento suicida têm sido sugeridos, 20 , 23 - 26 , 36 - 39 incluindo um efeito energizante precoce que permite que pacientes com depressão atuem sobre impulsos suicidas, efeitos adversos suicidogênicos (por exemplo, acatisia, insônia, ataques de pânico ), efeitos de mudança de episódios (de episódios depressivos para maníacos) e piora paradoxal da depressão. Embora nosso estudo não aborde os mecanismos pelos quais doses mais altas possam levar a um maior risco de suicídio, se os efeitos suicidogênicos independentes da depressão aumentam com a dose, como foi observado para a acatisia, 28mas os efeitos antidepressivos são insensíveis às doses dentro de uma ampla faixa terapêutica, como parece ser o caso, 29 , 40 - 45 doses mais altas podem produzir uma tendência líquida em direção ao comportamento suicida.

(...) deve-se notar que, embora nosso estudo forneça fortes evidências contra o início de adolescentes e adultos jovens com depressão usando terapia antidepressiva de alta dose, ele não aborda se o início da terapia antidepressiva com a dose mais comumente prescrita (modal) aumenta ou diminui o risco de DSH em relação a nenhum tratamento farmacológico, ou, se for o caso, se nossos achados se aplicam a pacientes com outras indicações.

Conclusões
Em nosso estudo, aproximadamente metade de todos os pacientes que iniciaram a terapia antidepressiva de alta dose preencheram prescrições escritas por médicos de clínica geral ou generalistas. Essa estatística, juntamente com o reconhecimento de que as decisões de tratamento devem ser tomadas com base nos benefícios esperados e danos, ressalta a relevância de nossas descobertas para os médicos que cuidam de pacientes em ambientes especializados e não especializados. Considerado à luz de metanálises recentes concluindo que a eficácia da terapia antidepressiva para jovens parece ser modesta, 46 , 47 e evidências separadas de que a dose geralmente não tem relação com a eficácia terapêutica dos antidepressivos, 29 , 40 - 45 nossas descobertas oferecem aos médicos um incentivo adicional para evitar o início da farmacoterapia em altas doses terapêuticas e monitorar todos os pacientes que iniciam antidepressivos, especialmente os jovens, por vários meses e independentemente do histórico de HED.


Supervisão de estudo: Miller, Stürmer.
Divulgação de Conflito de Interesses: O Dr. Stürmer não aceita compensação pessoal de qualquer tipo de empresa farmacêutica, embora receba apoio salarial do Centro de Farmacoepidemiologia e de doações de pesquisa irrestritas de empresas farmacêuticas (GlaxoSmithKline, Merck, Sanofi) ao departamento de epidemiologia. Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. Nenhuma outra divulgação é relatada.
Financiamento / Apoio: Drs Miller, Azrael, Pate e Stürmer receberam apoio para este trabalho de uma bolsa de pesquisa iniciada pelo investigador (RO1MH085021) do Instituto Nacional de Saúde Mental (investigador principal, Dr. Miller). O Dr. Stürmer recebe financiamento e apoio para investigação iniciado por investigador como investigador principal (concessão R01 AG023178) do Instituto Nacional do Envelhecimento nos Institutos Nacionais de Saúde. Ele também recebe fundos de pesquisa como pesquisador principal do Centro UNC-DEcIDE da Agência de Pesquisa e Qualidade em Assistência à Saúde.

Papel do Patrocinador: As fontes de financiamento não tiveram nenhum papel na concepção e condução do estudo; coleta, gerenciamento, análise e interpretação dos dados; preparação, revisão ou aprovação do manuscrito; e decisão de submeter o manuscrito para publicação.

Duas sugestão de leitura:


Alimentos com serotonina diminuem a ansiedade e a depressão


Querendo, leia o estudo do Dr. Stürmer, na íntegra:






Link: https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/fullarticle/1863925

Investigação Original
Junho de  2014

Dose antidepressiva, idade e o risco de automutilação deliberada

 Informações sobre o artigo sobreafiliações do autor
JAMA Intern Med. 2014; 174 (6): 899-909. doi: 10.1001 / jamainternmed.2014.1053


Abstrato
Importância   Uma meta-análise abrangente de dados de estudos randomizados sugere que o comportamento suicida é duas vezes mais provável quando crianças e adultos jovens são randomizados para antidepressivos em comparação com quando são randomizados para placebo. O risco relacionado com o fármaco não foi elevado em adultos com mais de 24 anos. Até onde sabemos, nenhum estudo até o momento examinou se o risco de comportamento suicida está relacionado à dose do antidepressivo e, em caso afirmativo, se o risco depende da idade do paciente.
Objetivo   Avaliar o risco de autolesão deliberada por dose de antidepressivo, por faixa etária.
Design, Cenário e Participantes   Este foi um estudo de coorte de escore de propensão correspondente usando dados de utilização de cuidados de saúde baseados na população de 162.625 residentes dos EUA com depressão de 10 a 64 anos que iniciaram terapia antidepressiva com inibidores seletivos de recaptação de serotonina em modal ou em maior que doses modais de 1 de janeiro de 1998 a 31 de dezembro de 2010.
Principais Resultados e Medidas   Classificação Internacional de Doenças, Nona Revisão (CID-9) códigos de causa externa de lesões E950.x-E958.x (autolesão deliberada).
Resultados   A taxa de autoagressão deliberada entre crianças e adultos com 24 anos de idade ou mais jovens que iniciaram a terapia com altas doses foi aproximadamente duas vezes maior do que entre pacientes pareados que iniciaram a terapia com dose modal (hazard ratio [HR], 2,2 [95% IC , 1.6-3.0]), correspondendo a aproximadamente 1 evento adicional para cada 150 desses pacientes tratados com terapia de alta dose (em vez de dose modal). Para adultos de 25 a 64 anos de idade, o risco absoluto de comportamento suicida foi muito menor e a diferença de risco efetiva nula (HR, 1,2 [IC 95%, 0,8-1,9]).
Conclusões e Relevância   Crianças e adultos jovens que iniciam a terapia com antidepressivos em doses terapêuticas elevadas (em vez de terapêuticas modais) parecem estar sob maior risco de autolesão deliberada. Considerado à luz de metanálises recentes concluindo que a eficácia da terapia antidepressiva para jovens parece ser modesta e evidência separada de que a dose de antidepressivos geralmente não está relacionada à eficácia terapêutica, nossos achados oferecem aos médicos um incentivo adicional para evitar iniciar a farmacoterapia em altas doses terapêuticas. Dosar e monitorar de perto os pacientes que iniciam antidepressivos, especialmente os jovens, por vários meses.
A meta-análise da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA de testes antidepressivos descobriu que crianças randomizadas para receber antidepressivos tiveram o dobro da taxa de ideação e comportamento suicida em comparação com crianças que receberam placebo. 1 

Metanálise de estudos controlados por placebo em adultos constatou que participantes de 18 a 24 anos randomizados para receber antidepressivos apresentavam risco elevado de pensamentos e comportamentos suicidas, aqueles com 25 a 64 anos de idade estavam em risco igual, e aqueles com 65 anos ou mais mais velhos estavam em menor risco. 2
Estudos não randomizados podem abordar algumas das limitações dos estudos antidepressivos randomizados existentes, incluindo sua curta duração, o pequeno número de eventos relacionados ao suicídio observados, a homogeneidade dos participantes e os diferentes tipos de antidepressivos e doses administradas durante os ensaios. Estudos não randomizados, no entanto, exigem uma consideração cuidadosa da confusão, especialmente no que diz respeito à indicação do uso de antidepressivos em primeiro lugar. 3 - 8 Para minimizar tais confusões, estudos observacionais rigorosos focalizaram o início do tratamento 9 e evitaram grupos de comparação de não usuários. 10 , 11

Além disso, como as tentativas de suicídio podem levar os médicos a prescreverem antidepressivos, uma pesquisa cuidadosa evitou antes e depois dos desenhos do estudo e, em vez disso, focalizou se a autoflagelação deliberada (DSH) difere entre as classes e agentes antidepressivos. Em geral, esses estudos não relataram evidências de risco diferencial entre classes ou agentes, nem diferenças pequenas e inconsistentes. 12 - 19
Pacientes expostos a doses mais altas de antidepressivos tendem a apresentar efeitos adversos mais frequentes e graves, incluindo supostos suicidogênicos, como acatisia20 - 27 em comparação com pacientes com doses menores. 28 , 29 Apesar desse fenômeno relacionado à dose e escassa evidência de que doses mais altas são mais eficazes no alívio dos sintomas depressivos, 28 , 29 nem as metanálises do FDA nem nenhum estudo observacional até agora examinaram se o risco de comportamento suicida está relacionado ao antidepressivo. O presente estudo aborda essa questão entre uma coorte de iniciadores da terapia antidepressiva e aborda também se o risco relacionado à dose é modificado pela idade do paciente.
Métodos
Pacientes e fonte de dados
O presente estudo de coorte envolveu 162 625 pacientes de 10 a 64 anos de idade com diagnóstico de depressão que iniciaram terapia com inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) de 1º de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 2010. Iniciação foi definida como preenchimento de prescrição de antidepressivos ISRS sem evidência de prescrições preenche qualquer classe de antidepressivos nos 12 meses anteriores. As análises concentram-se no primeiro episódio de tratamento. A elegibilidade exigiu evidência de depressão conforme indicado pelo código da Classificação Internacional de Doenças, Nona Revisão (CID-9) para depressão registrado durante os 12 meses anteriores ao início do antidepressivo ( Tabela 1 e Tabela 2). Para permitir avaliação e seleção uniformes de todos os pacientes, os participantes deveriam estar ativamente inscritos em um plano de saúde contribuinte para os 15 meses anteriores ao início (isto é, 12 meses para avaliação da covariável de linha de base + 2 meses [ou seja, um período de tolerância de 60 dias ] + 30 dias [isto é, o suprimento habitual de dias]). O estudo de coorte foi baseado em dados observacionais de utilização de cuidados de saúde. O consentimento informado não foi obtido para pessoas no conjunto de dados. O estudo foi isento pelo conselho de revisão institucional da Escola de Saúde Pública de Harvard.
O banco de dados de declarações da PharMetrics usado neste estudo inclui informações de plano de saúde comercial obtidas de planos de assistência gerenciada nos Estados Unidos. O banco de dados inclui reivindicações médicas e farmacêuticas para mais de 61 milhões de pacientes exclusivos de mais de 98 planos de saúde e inclui Classificação Internacional de Doenças, Nona Revisão, Diagnóstico Clínico e Ambulatorial ( CID-9-CM ), Terminologia Processual Atual 4 e Saúde Comum Procedimento Codificação Códigos do procedimento do sistema e registros de varejo e por correspondência de todas as prescrições dispensadas reembolsadas. Nossas análises concentram-se em pessoas com menos de 65 anos, a faixa etária para a qual nossos dados são nacionalmente representativos dos segurados comercialmente e para os quais tivemos tamanho de amostra suficiente.
Exposição de medicação antidepressiva

Restringimos análises a novos iniciadores de terapia com antidepressivos, em vez de usuários prevalentes, porque tal desenho nos permite detectar eventos adversos que se seguem logo após o início da terapia com um medicamento, avaliar os riscos ao longo do tempo e controlar o viés de seleção com o paciente de base características que não são influenciadas pelos efeitos do tratamento antidepressivo. Os projetos de usuários incidentes também mitigam o viés potencial devido ao histórico de exposição do paciente ao medicamento influenciar a atribuição atual do tratamento. Para minimizar ainda mais o potencial confundimento pela classe de antidepressivos prescritos e o uso de agentes incomuns, as análises foram restritas aos pacientes que iniciaram a terapia com os SSRIs mais comumente prescritos (bromidrato de citalopram, cloridrato de sertralina e cloridrato de fluoxetina).
Os pacientes foram divididos em 1 de 3 categorias de dose derivadas empiricamente (dose modal, maior que modal, menor que modal) com base na distribuição das doses prescritas entre os iniciadores antidepressivos. Na coorte de 10 a 24 anos, havia 32 504 na categoria de dose modal, 7117 na categoria de dose superior à modal e 14 542 na categoria de dose modal abaixo; na faixa etária de 25 a 64 anos, havia 99 316 na categoria de dose modal, 23 668 na categoria de dose mais alta do que modal e 20.065 na categoria de dose mais baixa do que modal. A dose diária modal para o bromidrato de citalopram, o cloridrato de sertralina e o cloridrato de fluoxetina foram, respectivamente, 20 mg / dia, 50 mg / dia e 20 mg / dia. Os participantes que receberam doses abaixo da nossa dose modal derivada empiricamente receberam frequentemente doses consideradas abaixo da dose mínima eficaz para a depressão30 -32 ; Para minimizar potenciais confusões, as análises foram restritas aos participantes que receberam dose modal ou doses maiores que a dose modal. Os pacientes que receberam doses-índice superiores à dose terapêutica máxima recomendada constituíram menos de 2% de todos os pacientes (112 na coorte de 10 a 24 anos e 677 na coorte de 25 a 64 anos) e, para semelhante razões, foram excluídos da análise; doses diárias máximas para hidrobrometo de citalopram, cloridrato de sertralina e hidrocloreto de fluoxetina foram, respectivamente, 40 mg / d, 200 mg / dia e 80 mg / dia. Os pacientes que iniciaram a terapia com mais de 1 droga ou com mais de 1 regime de dosagem também foram excluídos das análises.

Follow-up e estudo do ponto final

O estado de exposição foi atribuído com base na medicação iniciada. O acompanhamento do estudo começou no dia após o início da primeira terapia antidepressiva. Quando uma dispensa ocorreu antes que a prescrição anterior se esgotasse, presume-se que o uso da nova prescrição tenha começado no dia seguinte ao final da prescrição antiga. Análises primárias utilizaram um período de tolerância de 60 dias (≤60 dias além do fornecimento dos dias fornecidos pode decorrer antes da censura).
Os pacientes foram censurados na data em que trocaram de agente, acrescentaram outros agentes antidepressivos, mudaram de dose, 360 dias após a data do índice, terminaram a inscrição em seu plano de seguro de saúde, realizaram DSH ou o final do período de estudo, o que ocorrer primeiro.
A primeira ocorrência de DSH foi nosso desfecho de interesse, e foi definida como uma reivindicação médica com um código de causa externa de lesão da CID-9 (código eletrônico) (E950.x-E958.x).

Características do paciente
As características iniciais do paciente incluíam idade, sexo, comorbidades médicas, histórico de tratamento e uso de medicação concomitante nos 12 meses anteriores ao início da terapia antidepressiva. Os fatores de risco psiquiátricos incluíram o número de internações psiquiátricas agudas, o número de hospitalizações agudas por abuso de substâncias, comorbidades psiquiátricas e DSH prévio. Uma hierarquia de depressão foi construída em função da proximidade do mais recente diagnóstico de depressão à iniciação antidepressiva e se o diagnóstico foi feito durante uma internação ou uma consulta ambulatorial.
Análise Estatística

Os pacientes foram divididos em 2 grupos de idade, guiados pelo risco de comportamento suicida relacionado à idade, identificado nas metanálises do FDA (idades de 10 a 24 anos versus 25 a 64 anos). Estimamos escores de propensão para o início do tratamento de dose modal alta vs modal para cada faixa etária separadamente com base nas características do paciente descritas na subseção anterior (a idade é modelada como uma variável contínua dentro de cada coorte). Até 2 pacientes que receberam uma dose modal foram pareados com todos os pacientes que receberam uma dose alta usando uma adaptação de um algoritmo de escore de propensão publicado. 33 Assim, a questão de pesquisa que abordamos é o que teria acontecido, com relação ao futuro DSH, se as pessoas que iniciaram a terapia com altas doses tivessem iniciado com a terapia com dose modal.
As taxas brutas de DSH foram calculadas ao longo do período de exposição de 1 ano (isto é, sujeito a censura como descrito aqui). As taxas brutas também foram relatadas por 3 períodos de tempo após o início da terapia: dias 1 a 30, dias 31-90 e dias 91-360. Métodos exatos foram usados ​​para calcular intervalos de confiança de 95%. Regressão de Poisson modificada usando um link de identidade foi usada para estimar as diferenças de risco de 90 dias; Os modelos de Cox foram usados ​​para estimar as taxas de risco (HRs).
Análises de sensibilidade examinaram quão robustas nossas descobertas foram para uma série de períodos de carência. O subgrupo adicional analisa os participantes restritos àqueles sem uma tentativa prévia de suicídio e àqueles que não receberam antidepressivos nos três anos anteriores à data do índice. Em meados de 2005, um novo código de faturamento de diagnóstico para ideação suicida tornou-se disponível. Usamos esse desenvolvimento histórico para avaliar até que ponto nossas análises primárias podem ter sido confundidas por esse preditor bem estabelecido de DSH ao examinar até que ponto coortes combinadas baseadas em algoritmos de escore de propensão que não incorporaram ideação suicida alcançaram equilíbrio na ideação suicida e até que ponto o ajuste para ideação suicida como uma covariável nos modelos de Cox atenuou o risco de tentativas de suicídio associadas a doses mais altas.
Análises de viés avaliaram a força do confundimento residual que precisaria estar presente para explicar completamente as associações encontradas em nossas análises primárias. 34 , 35Especificamente, estimamos a força de um único fator de confusão não medido e dicotômico que seria necessário para anular a diferença de risco estimada em 90 dias. O viés na diferença de risco é dependente de dois fatores: quão preditivo é o confundidor hipotético das tentativas e como o fator de confusão está desequilibrado entre os grupos de tratamento de dose modal alta vs os modais (ambos avaliados na escala aditiva). A priori, esperávamos que a gravidade da depressão (por exemplo, internações prévias ou comorbidades psiquiátricas) e uma história de tendências suicidas (por exemplo, ideação prévia ou tentativas) fossem os potenciais confundidores mais fortes. Nesse sentido, apresentamos a magnitude do confundimento introduzido por esses fatores de confusão medidos na coorte prematura juntamente com as análises de viés.
Resultados
As características basais dos pacientes em coortes estratificados por faixa etária de escore de propensão, de usuários com doses intermediárias vs alta, foram bem equilibradas entre as categorias de dose ( Tabela 1 e Tabela 2 ). Por exemplo, as distribuições de idade e sexo entre os iniciadores de dose modal alta vs média foram quase idênticas, e a distribuição de nossos níveis construídos de gravidade de depressão diferiu pouco entre as categorias de dose. A ideação suicida também foi estreitamente balanceada entre as coortes de doses dentro de cada estrato de idade, embora não tenha contribuído para o algoritmo de correspondência. 

Aproximadamente metade de todos os pacientes (45%) com diagnóstico de depressão que iniciaram terapia com altas doses de ISRSs (30.785) preencheram prescrições escritas por médicos de clínica geral ou gerais (13 859) ( Tabela 1e a Tabela 2 ). Entre os pacientes com menos de 25 anos, internistas e / ou clínicos gerais escreveram um terço (33%) de todas as prescrições iniciais de altas doses; psiquiatras e / ou psicólogos escreveram 30% de todas essas prescrições ( Tabela 1 ). Entre os pacientes de 25 a 64 anos de idade, internistas e / ou clínicos gerais escreveram 49% de todas essas prescrições de altas doses; psiquiatras e / ou psicólogos escreveram 21% dessas prescrições ( Tabela 2 ). Cerca de um terço (32%) de todos os iniciadores antidepressivos de alta dose receberam prescrição escrita por outros tipos de médicos (31% entre pacientes de 25 a 64 anos [ Tabela 2 ], 37% entre pacientes com idade ≤24 anos) .]; 10% dos últimos médicos eram pediatras [dados não mostrados]).
Em nossas coortes comparáveis, 142 participantes com idades entre 10 e 24 anos (68 iniciadores de dose modal, 74 iniciadores de altas doses) realizaram DSH dentro de 1 ano do início do tratamento; as taxas correspondentes de DSH para os iniciadores modais vs altas doses foram 14,7 (95% IC, 11,5-18,5) e 31,5 (95% CI, 24,9-39,3) eventos por 1000 pessoas-ano, respectivamente. Para os participantes com idades entre 25 e 64 anos, havia 81 desses atos (49 em iniciadores de dose modal, 32 em iniciadores de alta dose), correspondendo a taxas de 2,8 (IC 95%, 2,1-3,6) e 3,2 (IC 95%, 2.3-4.5) eventos por 1000 pessoas-ano para os participantes modais vs altas doses, respectivamente ( Tabela 3 ). Embora os riscos tenham sido proporcionais ao longo do período de acompanhamento de 1 ano, a maioria dos eventos ocorreu nos primeiros 3 meses após o inícioTabela 3 ,Figura 1 ).
O escore de propensão - as análises pareadas produziram FCs substancialmente mais altas nas coortes de 10 a 24 anos do que nas coortes mais antigas ( Tabela 4 ): entre as crianças de 10 a 24 anos, a taxa de HSC entre os participantes de alta dose foi aproximadamente o dobro do que entre os participantes com dose modal (HR, 2,2; 95% CI, 1,6-3,0); para os participantes de 25 a 64 anos de idade, a FC foi consideravelmente menor (HR, 1,2; IC95%, 0,8-1,9). A interação grupo etário por dose atingiu significância estatística ( P  = 0,04) (dados não mostrados).
As descobertas para a coorte jovem foram robustas a várias especificações de modelos diferentes, incluindo análises que variaram o período de carência de 7 a 360 dias, excluindo participantes sem histórico de DSH antes da prescrição do índice. e entre pacientes que estavam em tratamento há pelo menos 3 anos ( Tabela 4 ). Os RH do DSH para dose alta versus dose modal entre aqueles que iniciaram a terapia em 2006 ou mais tarde foram considerados consistentes com aqueles encontrados durante todo o período do estudo. Além disso, o DSH HR entre essa população era virtualmente idêntico, independentemente de os modelos de Cox se ajustarem à ideação suicida (porque a ideação suicida, apesar de fortemente preditor do desfecho, não estava fortemente relacionada à dose) ( Tabela 4 ).
Em nossa análise primária da coorte de 10 a 24 anos de idade, para cada 1.000 pacientes que iniciaram a terapia com altas doses houve aproximadamente 7 (7,3) mais eventos de DSH nos primeiros 90 dias de tratamento entre os iniciadores de altas doses de início de dose (IC95%, 3,6-11,1) ( Tabela 4). O número correspondente necessário para causar dano foi 136. Para a coorte mais velha, a diferença de risco foi efetivamente zero. Nem todos os atos de DSH são codificados eletronicamente em dados de sinistros (por exemplo, sabe-se que algumas overdoses por eventos de drogas ocorrem, mas carecem de códigos eletrônicos, levando a subestimativas de taxas de eventos de overdose intencionais e não intencionais). Embora seja provável que isso não seja diferenciado em relação à nossa exposição de interesse e, portanto, é improvável que viese estimativas apreciavelmente porque as taxas de eventos são subestimadas, o número necessário para prejudicar o derivado é provavelmente uma estimativa conservadora (ou seja, um limite superior no número real necessário para prejudicar).
A figura 2 mostra o quão forte um fator de risco e como um desequilibrado fator de risco não medido precisaria ser para anular nossa diferença de risco de 90 dias na coorte mais jovem. Como pode ser visto, um confundidor putativo que anularia nossas descobertas (ou até mesmo reduziria a diferença de risco para o que consideramos uma diferença clinicamente significativa de 2 eventos por 1000 pacientes) precisaria ser tanto mais preditivo de DSH subsequente do que nosso mais altamente covariáveis ​​preditivas (história de DSH, ideação suicida, abuso de substâncias ou internação hospitalar por depressão) e também uma ordem de magnitude mais desequilibrada em níveis de dose do que nossa covariável cetada prematura mais desequilibrada. É importante notar que um confundidor tão desmedido precisaria ser tão forte no pareadocoorte; isto é, precisaria estar muito fortemente associada à dose e DSH subsequente mesmo após o ajuste para todos os fatores de confusão medidos contabilizados no processo de correspondência de pontuação de propensão.

Discussão
Até onde sabemos, a presente investigação é o primeiro estudo de coorte prospectivo a examinar a relação entre a dose de antidepressivos e o risco de DSH. Descobrimos que a taxa de DSH para crianças e adultos jovens foi aproximadamente duas vezes maior entre os pacientes que iniciaram a terapia com altas doses em comparação com aqueles que iniciaram a terapia com dose modal. Dadas as altas taxas de referência de DSH entre esses pacientes, esperamos aproximadamente 1 evento adicional de DSH para cada 136 pacientes de 10 a 24 anos de idade que são tratados com altas doses de terapia (em vez de terapia com dose modal). Para as coortes mais velhas, o risco absoluto de DSH era muito menor, e a diferença de risco entre as coortes era efetivamente nula.
Vários possíveis mecanismos ligando o uso de antidepressivos ao comportamento suicida têm sido sugeridos, 20 , 23 - 26 , 36 - 39 incluindo um efeito energizante precoce que permite que pacientes com depressão atuem sobre impulsos suicidas, efeitos adversos suicidogênicos (por exemplo, acatisia, insônia, ataques de pânico ), efeitos de mudança de episódios (de episódios depressivos para maníacos) e piora paradoxal da depressão. Embora nosso estudo não aborde os mecanismos pelos quais doses mais altas possam levar a um maior risco de suicídio, se os efeitos suicidogênicos independentes da depressão aumentam com a dose, como foi observado para a acatisia, 28mas os efeitos antidepressivos são insensíveis às doses dentro de uma ampla faixa terapêutica, como parece ser o caso, 29 , 40 - 45 doses mais altas podem produzir uma tendência líquida em direção ao comportamento suicida.
Na medida em que existem efeitos suicidogênicos independentes de depressão dos antidepressivos, os adultos mais velhos podem ser menos suscetíveis, em termos gerais, se a eficácia antidepressiva dos antidepressivos for superior para adultos mais velhos em comparação com crianças e adultos jovens. 46 , 47 Nossa descoberta de que o risco de suicídio relacionado à dose parece ser mais pronunciado entre crianças e adultos jovens também pode refletir uma suscetibilidade relacionada à idade aos efeitos suicidogênicos de antidepressivos independentes da gravidade da depressão, como foi observado em estudos randomizados com controles com placebo. 1
O risco elevado de DSH que observamos entre os jovens que recebem terapia com antidepressivos de alta dose comparados com aqueles que recebem terapia com uma dose modal também pode ser devido a síndromes mais frequentes e graves de interrupção da droga entre os pacientes que recebem altas doses de terapia. 48Embora censuremos a descontinuação conhecida da terapia, ainda é possível que a não-aderência diferencial e / ou a gravidade diferencial das reações de abstinência por não-adesão tenham contribuído para nossos achados. Essa forma de adesão não-diferenciada, no entanto, enviesaria os achados para o nulo, assim como uma adesão mais pobre relacionada a efeitos adversos adversos, que geralmente tendem a ser mais comuns entre usuários com altas doses, sugerindo que nossa estimativa do risco de DSH associada à terapia com altas doses é conservadora. A robustez de nossos achados para períodos de carência tão diferentes quanto de 1 semana a 1 ano também milita contra reações de abstinência que desempenham um papel importante. Por fim, as meias-vidas de nossos ISRSs são relativamente longas (intervalo de 16 a 35 horas), 49 tornando as reações graves de abstinência menos prováveis.
Para examinar até que ponto a confusão não modelada explicitamente em nosso ajuste de escore de propensão pode explicar nossos resultados, aplicamos nosso algoritmo de correspondência primária, que não incluiu uma covariável para ideação suicida de base, aos dados de 2006 a 2010. Ideação suicida de base, enquanto um potente preditor de DSH subsequente (como esperado), não foi associado com a dose (mesmo através de coortes incomparáveis), sugerindo que outros fatores de risco potenciais mas não explicados para DSH também podem ser razoavelmente equilibrados em nossas coortes definidas pela dose. Embora ainda seja possível que o fator de confusão não medido seja responsável pela relação dose-resposta que observamos, não é óbvio que outros fatores possam ter levado a uma confusão significativa em nossos resultados. De fato,Estimativas de nossa análise de viés sugerem que qualquer confundidor não medido precisaria ser mais preditivo do DSH subsequente do que o fator de risco mais altamente preditivo em nosso conjunto de dados (história de DSH) e também uma ordem de magnitude mais desequilibrada em níveis de dosagem do que nossa covariável mais desequilibrada.
Ao interpretar as descobertas do presente estudo, deve-se ter em mente várias advertências adicionais. Primeiro, como em todas as análises que dependem de bancos de dados de solicitações, temos capacidade limitada de ajustar a gravidade das doenças psiquiátricas. No entanto, usamos técnicas de escore de propensão para ajustar comorbidade e comedicação psiquiátrica e para uma proxy (procuração) da gravidade da depressão envolvendo se o diagnóstico de depressão de um paciente ocorreu durante internação por depressão, se o diagnóstico foi primário ou secundário, e se o diagnóstico ocorreu dentro do mês anterior à data do índice ou mais remotamente. Os escores de propensão oferecem uma vantagem em estudos de desfechos raros (por exemplo,50 , 51 Como é o caso de todos os estudos observacionais, no entanto, nossa capacidade de ajustar completamente o risco de suicídio subjacente no início depende de nossa capacidade de classificar com precisão os fatores de confusão básicos e está comprometida na medida em que a medição e o registro de condições reivindicações são classificadas erroneamente. 52 Segundo, usamos dados administrativos e, portanto, não medimos diretamente a adesão ao antidepressivo. No entanto, o uso de dados de prescrição automatizada pode medir com mais precisão o uso do que os estudos que dependem de dados de pesquisas de autorrelato. 53 - 55Um ponto relacionado é que definimos exposição a drogas em nossa análise primária de uma maneira que busca capturar como os pacientes preenchem seus medicamentos (ou seja, as análises são “tratadas”), mas ao fazê-lo admitem possível viés de seleção devido à censura. 56No entanto, nossos achados foram robustos para análises em que a exposição foi definida usando “primeiro tratamento realizado”, que não está sujeito a viés imensurável de tempo ou outros vieses de seleção devido a censura, mas sim achados de viés em direção ao nulo -up períodos). Finalmente, deve-se notar que, embora nosso estudo forneça fortes evidências contra o início de adolescentes e adultos jovens com depressão usando terapia antidepressiva de alta dose, ele não aborda se o início da terapia antidepressiva com a dose mais comumente prescrita (modal) aumenta ou diminui o risco de DSH em relação a nenhum tratamento farmacológico, ou, se for o caso, se nossos achados se aplicam a pacientes com outras indicações.
Conclusões
Em nosso estudo, aproximadamente metade de todos os pacientes que iniciaram a terapia antidepressiva de alta dose preencheram prescrições escritas por médicos de clínica geral ou generalistas. Essa estatística, juntamente com o reconhecimento de que as decisões de tratamento devem ser tomadas com base nos benefícios esperados e danos, ressalta a relevância de nossas descobertas para os médicos que cuidam de pacientes em ambientes especializados e não especializados. Considerado à luz de metanálises recentes concluindo que a eficácia da terapia antidepressiva para jovens parece ser modesta, 46 , 47 e evidências separadas de que a dose geralmente não tem relação com a eficácia terapêutica dos antidepressivos, 29 , 40 - 45 nossas descobertas oferecem aos médicos um incentivo adicional para evitar o início da farmacoterapia em altas doses terapêuticas e monitorar todos os pacientes que iniciam antidepressivos, especialmente os jovens, por vários meses e independentemente do histórico de HED.

Informação do Artigo
Autor Correspondente: Matthew Miller, MD, ScD, Departamento de Política e Gestão de Saúde, Escola de Saúde Pública de Harvard, 677 Huntington Ave, Boston, MA 02115 ( mmiller@hsph.harvard.edu ).
Aceito para publicação: 18 de novembro de 2013.
Publicado online: 28 de abril de 2014. doi: 10.1001 / jamainternmed.2014.1053.
Contribuições dos autores: O Dr. Miller teve acesso total a todos os dados do estudo e assume a responsabilidade pela integridade dos dados e pela precisão da análise de dados.
Conceito de estudo e design: Miller, Azrael, Pate, Stürmer.
Aquisição, análise ou interpretação de dados: Todos os autores.
Elaboração do manuscrito: Miller, Swanson, Azrael.
Revisão crítica do manuscrito para conteúdo intelectual importante: Azrael, Pate, Stürmer.
Análise estatística: Swanson, Azrael, Pate, Stürmer.
Financiamento obtido: Miller.
Suporte administrativo, técnico ou material: Miller, Pate.
Supervisão de estudo: Miller, Stürmer.
Divulgação de Conflito de Interesses: O Dr. Stürmer não aceita compensação pessoal de qualquer tipo de empresa farmacêutica, embora receba apoio salarial do Centro de Farmacoepidemiologia e de doações de pesquisa irrestritas de empresas farmacêuticas (GlaxoSmithKline, Merck, Sanofi) ao departamento de epidemiologia. Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. Nenhuma outra divulgação é relatada.
Financiamento / Apoio: Drs Miller, Azrael, Pate e Stürmer receberam apoio para este trabalho de uma bolsa de pesquisa iniciada pelo investigador (RO1MH085021) do Instituto Nacional de Saúde Mental (investigador principal, Dr. Miller). O Dr. Stürmer recebe financiamento e apoio para investigação iniciado por investigador como investigador principal (concessão R01 AG023178) do Instituto Nacional do Envelhecimento nos Institutos Nacionais de Saúde. Ele também recebe fundos de pesquisa como pesquisador principal do Centro UNC-DEcIDE da Agência de Pesquisa e Qualidade em Assistência à Saúde.
Papel do Patrocinador: As fontes de financiamento não tiveram nenhum papel na concepção e condução do estudo; coleta, gerenciamento, análise e interpretação dos dados; preparação, revisão ou aprovação do manuscrito; e decisão de submeter o manuscrito para publicação.
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