segunda-feira, 29 de maio de 2017

Professor usa de agressão com aluno tdah e disléxico em sala. O que a mãe pode fazer?

uma mãe comenta: Marise bom dia! Me socorre!!! Primeiramente gostaria de saber quais os direito do portador de TDAH e dislexia severa,perante a escola. Meu filho de 13 anos,relatou a min q seu professor de educ. fisica tentanto repreender pq estava falando muito auto na sala. Colocou seu braço pra trás,e entortou seu pulso,perguntando se ele ainda ia continuar conversando..
Recorri à direçao da escola,e elas quiseram insinuar q ele estava criando e q o problema dele n era o transtorno e sim indisciplina. E quiseram deixar bem claro q a unica ajuda q ele tinha direito era o AE, nem um outro mais. Amanhã irei na escola novamente, para ouvir a versao do professor. O q eu devo fazer? Como devo me posicionar enquanto a escola,e quais direito do meu filho??? Me ajude!
O que respondi:
Em primeiro lugar, tenta ouvir o que o professor tem a dizer e escuta os fatos sem esboçar nenhuma reação (cara de paisagem). Depois, sente com o coração como cai o que ele te diz.
Não há como negar que a situação fugiu do controle e que ambos foram além do que se pode esperar de jeitos de ser e tratar em público (no caso, sala de aula). A partir dali podem criar uma parceria importante, caso sinta que o professor realmente se importe com o bem estar de teu fihote adolescente. A saia justa que um professor enfrenta em sala não é mole!
E de teu filhote, no fervor hormonal da adolescência, também. Caso sentires que é apenas uma conversa de um lado só (ou seja, só o teu filho é o responsável por todo o ocorrido), não tendo apoio junto à orientadora pedagógica e direção da escola, a próxima instância de ajuda é a Secretaria de Educação. Caso não receba a atenção devida, Conselho Tutelar (sim, os pais também podem procurar para apoio!). Há muita coisa a considerar:
- há quanto tempo ele está nesta escola? série?
- como tem sido o relacionamento até agora?
- ele tem diagnóstico fechado? quem avaliou?
- o que vocês conversam em casa sobre a situação como um todo?
- o que ele pensa a respeito do que vai acontecer?
Importante situação para estabelecer acordos, de ambos os lados. Caso a escola já esteja 'decidida' a considerar o caso como um 'problema', talvez seja melhor repensar a permanência dele lá. Pela lei, caso o diagnóstico dele seja grave-severo, há que pleitear a questão do acompanhamento pelo monitor. A lei garante, mas, neste nosso país imenso, quem inspeciona e vigia? A Sala de Recursos (AEE) costuma ser um paliativo. ~
O que não dá é a 'contenção', isto é, segurar o braço e torcer. Aí, se foi assim mesmo, o professor 'perdeu a mão', ou seja, o controle. E repensar sua permanência nesta escola. Agressão - física ou emocional - NUNCA, com ou sem diagnóstico! Caso não resolver, pensa inclusive em processar. Contrata um advogado para enquadrar no ECAQ - Estatuto da Criança e Adolescente. Por isso é tão importante que escutes a versão do professor também, preferencialmente, com teu garoto junto. Conversa, antes da reunião, também com teu menino e mostra pra ele todas estas alternativas. A importância do respeito mútuo, em ambos. E que este incidente serve para todos aprender mais sobre convívio social. Daqui, envio boas vibrações. Calma, mamãe, respira fundo e vai firme! Abs Marise Jalowitzki
Querendo, leia:

 Lei específica para tdah não há. Depende do juiz que analisa a situação. O Decreto nº 3.298 de 24 de outubro de 1999 menciona o que seja deficiencia (tema controverso...). Muitas vezes, as mães, no afã de diminuir seu stress e aliviar a pressão sobre a família e, especialmente, sobre os filhos, anseiam por um "enquadramento"... quando a pressão deveria ser direcionada para a sociedade e, em especial, para a escola, para que mude suas metodologias e formas de avaliar!!!
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/01/existe-algum-beneficio-social-para.html



"Lembre-se que ninguém escolhe ter sintomas de inadequação ao meio onde vive." (Livro TDAH Crianças que Desafiam - pág. 94)


http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2016/10/tdah-adolescencia-e-o-nao-quero-pais.html

Sobre a autora
 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Especialista em Desenvolvimento Humano. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Póa-graduada em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 
blogs:
www.marisejalowitzki.blogspot.com.br

LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM

Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade






Todos temos necessidade de sermos
aceitos. As redes sociais são utilizadas
também como terapia, para aumentar
a auto estima, diminuir o medo de
contatar com alguém, mostrar a sua cara. 
Adolescência e Irreverência

Por Marise Jalowitzki

http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/05/vivendo-era-da-empatia.html






















domingo, 28 de maio de 2017

Todos os castigos são inúteis, diz o pediatra Carlos González



Oito dicas importantes:    
1) Mimo não deixa a criança dependente nem impositiva.
2) As crianças podem dormir na cama dos pais.
3) Não se deve obrigar uma criança a comer e não faz mal se ela comer poucos vegetais.
4) Crianças precisam de limites, não de castigos.
5)  Como lidar com crianças desobedientes e ‘manipuladoras’.
6)  Comparar adultos às crianças e vice versa é uma boa prática. 
7)  É preciso quebrar as regras absurdas, as regras falsas. 
8) Crianças pequenas, especialmente até os três anos, devem ficar com os pais.




Marise Jalowitzki

Por concordar com tudo que está apresentado nesta entrevista, transcrevo vários excertos. Quando os pais entenderem bem mais profundamente o valor do exemplo, da paciência, da tolerância, da busca do entendimento, aí, sim, estaremos caminhando para um mundo de mais Paz e Equilíbrio, com mais Alegria, Felicidade e Saúde. Saúde física e emocional.

Pegar os filhos ao colo e consolá-los quando choram são algumas das idéias defendidas pelo pediatra espanhol que, apesar de ser conhecido pela irreverência, não se acha polêmico nem contra-corrente. Licenciado em medicina pela Universidade Autônoma de Barcelona, Carlos González é o fundador e presidente da Asociación Catalana Pro Lactancia Materna (que defende o aleitamento materno). Também é escritor: entre os muitos livros, destaque para ‘Bésame Mucho – Como criar os seus filhos com amor’, 'Meu Filho não come!', "Manual Prático de Aleitamento Materno' e ‘Pergunte ao Pediatra’.

Casado há 35 anos; seus filhos têm 25, 29 e 33 anos.

“Criei-os o melhor que soube.” – diz o pediatra. “Foram eles que me ensinaram a educar um filho. Aprendi a criar um filho lembrando-me, em primeiro lugar, como fui educado. Em segundo, em como gostaria de ser sido tratado e entendido, em algumas situações. É assim que quase todo o mundo aprende nesta vida!”

Seguem oito destaques que o pediatra Carlos Gonzáles deixa para os leitores:
1)   Mimo não deixa a criança dependente nem impositiva.
Todo o universo adulto deve tratar os pequenos com carinho e respeito.
Pais precisam entender que externar seu amor pelos filhos sem que lhes peguem ao colo ou consolá-los quando choram não é uma boa prática. Como é que a criança sabe que gostam dela se ninguém o demonstra? Nós, adultos, demonstramos o nosso amor fisicamente: abraçamos os amigos, beijamos os cônjuges. Não é suficiente dizer a um namorado ou namorada “amo-te”.
Um adulto necessita mais do que palavras para se sentir amado e um bebê, que não entende as palavras?... ainda mais!
A maioria dos pais concorda fortemente com isto. A maior parte deles amam os filhos e querem demonstrá-lo. Alguns acreditaram na regra de “não pegar a criança ao colo”. Tentaram colocá-la em prática, mas custou-lhes. Quando ouvem que não é necessário sacrificarem-se, que podem abraçar o seu filho sempre que lhes apetecer, sentem-se libertos.

2)  As crianças podem dormir na cama dos pais.

As crianças pequenas despertam várias vezes durante a noite, quase a cada hora e meia ou duas horas, sobretudo entre os quatro meses e os dois ou três anos. Para os pais é muito incômodo terem de se levantar três ou cinco vezes por noite para cuidar do filho. Por isso, muitas famílias descobrem que é mais cômodo dormirem todos juntos. E que tudo é uma fase.
Não há regra fixa. Há que analisar caso a caso. O resultado, nestes casos, é que os pequenos ficam felizes e dormem tranquilos. Aumenta a autoestima, aumenta a autoconfiança.
Mas também pode haver crianças ou pais que prefiram dormir sozinhos. Basicamente, há três maneiras de se organizarem para dormir: a criança pode ficar no seu quarto, no dos pais, mas no seu próprio berço ou cama, ou na cama dos pais. Estas três formas combinam-se de mil maneiras. O importante é que os pais compreendam que têm o direito de decidir sobre a maneira que melhor funciona para todos e que não são escravos da sua decisão, que podem mudar de idéias.



3)  Não se deve obrigar uma criança a comer e não faz mal se ela comer poucos vegetais.
Crianças seguem o exemplo dos pais, prioritariamente. Ver os pais alegremente ingerir dietas com mais verduras, pode influenciar positivamente

Também, de maneira geral, crianças pequenas não costumam comer muitas verduras. A verdura é baixa em calorias e simplesmente não caberia na barriga toda a quantidade que teriam de comer. Assim, elas procuram naturalmente alimentos de alto teor calórico: massa, arroz, pão, bolachas, doces… Com o tempo, o gosto muda. Atualmente, todos comemos coisas que em pequenos não gostávamos, a menos que os nossos pais tenham insistido tanto que nos fizeram odiar verduras. Os vegetais são muito saudáveis, mas o importante não é quantos vegetais comemos aos nove meses, mas sim durante toda a vida. Obrigar um bebê a comer muita verdura, faz com que este a odeie e, em seguida, para deixar é um passo. Se o deixarmos estar, comerá pouco na infância, sem rejeitar e, uma vez crescido, comerá mais.

Se ele come 4 colheres de arroz e feijão, é porque é isto que ele precisa. Se comer 5, começará a ficar obesa!



Respeitar a quantidade que o filho deseja comer é “um ato de amor sempre”. 
Para saber quanto necessita comer uma criança, os cientistas vão buscar 15 ou 20 crianças saudáveis e observá-las durante semanas, durante meses, para ver o que comem. E isso é o que elas precisam comer, o que comem as crianças saudáveis (...) E, ao fazer esses estudos, descobriram que existem crianças que comem diariamente mais que o dobro das outras, ou o triplo. Precisamente imprevisível. Claro, no fim das contas acabam dizendo: na média, o que as crianças comem são tantas calorias. A média sim, mas um come muito mais, e o outro come muito menos.

4)  Crianças precisam de limites, não de castigos.
Os castigos são inúteis, tanto para as crianças como para os adultos. É claro que é preciso impor limites aos mais novos. Todos os pais o fazem. Os limites lógicos e razoáveis são impostos pelos pais sem que ninguém diga nada.
Não deixamos os nossos filhos brincar com o fogo ou com facas!
 Rejeito os limites que não considero lógicos ou razoáveis, que não se colocam por necessidade ou para evitar quaisquer danos, mas que apenas servem para demonstrar “aqui sou eu que mando”.
5)  Como lidar com crianças desobedientes e ‘manipuladoras’
O que fazemos com os maridos ou esposas que são desobedientes ou manipuladores? Com os namorados, amigos, parentes ou empregados? Será que os adultos nunca fazem nada de mal? Claro que sim, mas não os punimos (a não ser que cometam um delito que apenas os juízes podem punir). Eu não castigo a minha esposa ou os meus amigos, vizinhos, taxistas…
Como médico, não castigo os meus pacientes nem a minha enfermeira. Porquê castigar apenas os meus filhos? Que terão feito eles de tão terrível para merecerem um castigo? É absurdo. É curioso que se fale de crianças “manipuladoras” quando estamos precisamente comentando de colocar regras e limites a crianças. Isto é, para manipular. Nós manipulamos as nossas crianças, compramos livros que explicam como fazê-lo… e os “manipuladores” são eles?

O problema prende-se ao significado de disciplina. Falamos, por exemplo, de “disciplinas olímpicas” ou de um pianista “disciplinado” que ensaia todos os dias. A disciplina é uma qualidade interna das pessoas, que pode ser desenvolvida com amor desde a mais tenra idade. A disciplina não é gritar ou castigar. Autocontrole não é ‘aceitar ser controlado’. Autocontrole ensina-se com o exemplo.
Muitos pais precisam repensar se são os filhos que precisam se calar para que eles (pais) possam assistir tv ou continuar no celular, ou se são os adultos (pais) que precisam desligar seus aparelhos para conseguir ouvir o que o filho tem a dizer. Isso é a disciplina.

6)  Comparar adultos às crianças e vice versa é uma boa prática. “Como eu senti no meu tempo?”
As crianças não são adultas, mas são parecidas. E, em todos os casos, precisam de mais respeito do que os adultos, porque são mais frágeis. Precisam de ser mais toleradas porque são inexperientes e ignorantes, podem cometer erros.
Muitas vezes castigamos ou repreendemos as crianças por coisas que nunca puniríamos num adulto.
- Se vejo a minha esposa ou um amigo chorar, pergunto o que se passa e tento consolá-los. Para os meus filhos é igual. Nunca escutam: “Para de 
chorar!”
- Se estou a comer com um amigo e vejo que este deixa metade da comida no prato, não o obrigo a acabar tudo. Com os meus filhos também não faço isso.
- Jamais bateria na minha mulher, no meu pai ou em companheiros de trabalho. Muito menos nos meus filhos.


7)  É preciso quebrar as regras absurdas, as regras falsas. 
Estou completamente de acordo com o circular pela direita ou com lavar os dentes depois de comer. 

Profundamente, defendo várias regras fundamentais: nunca bater nas crianças, não insultar ou humilhar… 

Mas se alguém propõe regras ridículas, como “não pegar a criança ao colo” ou “não consolá-la quando chora”, então digo para que os pais ignorem essas regras, porque são estúpidas.

8) Crianças pequenas, especialmente até os três anos, devem ficar com os pais.
Nossas crianças estão melhores em casa, do que em qualquer outro lugar. A não ser, claro, que tenham maus progenitores, que os maltratem ou ignorem. Sentem-se seguras, sentem-se inseridas em um contexto social que lhes é familiar, conhecido. Confere pertencimento. Só nos casos em que isto é impossível é que deve ser cogitado.

Se a criança chora porque não se quer separar da mãe é porque algo está errado e a criança está a sofrer. Penso que é importante que os nossos filhos sejam felizes. Além disso, na maioria das creches, pelo menos em nosso país, há muito pouco pessoal para o atendimento. A nossa legislação permite que oito bebês, com menos de um ano, estejam ao cuidado de uma só educadora de infância. Em casa, há um ou dois pais por filho. Isso permite uma interação muito maior e, consequentemente, um melhor desenvolvimento e aprendizagem.

Alguns pais preocupam-se demasiado se o filho tem tosse ou se acontece algo de pouca importância. Em contrapartida, há muitos que não se preocupam que um bebê com menos de um ano passe dez horas diárias separado dos pais.

Nunca é tarde para retificar alguns comportamentos errados dos pais, se isso é uma coisa boa. Todos os pais fazem coisas boas e más. Às vezes, alguns têm consciência dos erros. Todos os pais devem esforçar-se por fazer o seu melhor.
Pais precisam apostar mais em seu taco. O chamado ‘sexto sentido’, a intuição, o instinto. Somos seres humanos. Temos cultura, civilização, ciência… podemos fazer algumas coisas melhores do que guiados apenas pelo instinto puro. Mas também podemos torná-lo pior. O instinto permitiu aos nossos antepassados criar os seus filhos durante milhões de anos, antes de existir qualquer civilização ou cultura. O instinto não é perfeito, mas, geralmente, é muito bom e deve ser mais usado.

Fontes:




 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:

http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/

Para adquirir e obter mais informações, veja no blog  (AQUI) ou encaminhe e-mail para:
marisejalowitzki@gmail.com  

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Metilfenidato - ritalina e puberdade precoce em meninas - Prof.Dra. Ayça Törel Ergür

A puberdade precoce (PP) foi diagnosticada principalmente sobre o aparecimento do desenvolvimento mamário antes da idade de 8 anos em meninas
Realidades que chegam a mim:

Mais uma mãe inbox comentando sobre a filhotinha que está com seios crescidos, com 7 anos e, segundo o endócrino, está "pronta pra menstruar"...toma ritalina, que pode ser a causa!!! O médico não esclarece, nem efetua o desmame. O que está aconselhando é dar injeções para inibir a menstruação... Até quando?

A puberdade precoce (PP) foi diagnosticada principalmente pelo aparecimento do desenvolvimento mamário antes da idade de 8 anos em meninas

R.C. escreveu - A minha ja estava crescendo os seios com 5 anos. ...quando parei, foi quase 1 mês de crise pela falta da droga no organismo, mas com ele foi 3 kilos de retenção de liquido e os seios diminuiram....Faz 6 meses e está outra pessoa...ate a escola mudou 100%.






Por Marise Jalowitzki
19.maio.2017
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2017/05/metilfenidato-ritalina-e-puberdade.html

São muitos os efeitos colaterais adversos decorrentes do uso de psicotrópicos e todos os pais precisam estar devidamente informados dos possíveis riscos ANTES de decidir pelo uso destes potentes químicos em seus pequenos. Muitos são os relatos que chegam, seja por qualquer um deles: risperidona - priapismo, disfunção erétil, ginecomastia - crescimento de mamas em meninos e meninas, aumento descomunal de peso; ritalina - diminuição do apetite, estado como que 'hipnotizado', pensamentos sombrios, indução a pensamentos suicidas e problemas cardíacos graves (que aparecem sem aviso); também os antidepressivos tricíclicos, que dão uma melhora no quadro no início e, depois, recrudescem o quadro, fazendo com que relatos de depressão, automutilação e tentativas de suicídio aumentem continuamente.

Hoje recebi o comentário de mais uma mãe: 
"Serei eternamente grata a você, Marise, pois foi com sua ajuda que procurei tratamento na Santa Casa de Misericórdia no Rio de Janeiro. Minha filha aos 4 anos já crescia peito, fora outros efeitos colaterais pelo uso dos psicotrópicos (ritalina, risperidona). A equipe chefiada pelo Dr Fábio Barbirato indicou psicoterapia. Hoje ela está muito bem."

O presente estudo, efetuado por Prof.Dra. Ayça Törel Ergür (Turquia) e publicado no NCBI - The National Center for Biotechnology Information -, e apresentado em vários simpósios também na Europa, mostra os resultados de uma pesquisa em crianças até 12 anos, que faziam uso de metilfenidato (ritalina, concerta, aderall).

"O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) identifica deficiência de atenção, hiperatividade, impulsividade antes da idade de sete anos de idade. TDAH é considerado um transtorno mental e vários especialistas alegam que poderia causar corrupção de vida diária e costuma receber drogas psicoestimulantes. 

Este caso traz sobre como este tipo de drogas pode ter efeitos colaterais inexplorados. Neste estudo foram relatados 7 casos de puberdade precoce (PP) que utilizaram metilfenidato devido ao TDAH e investigou a inter-relação entre o metilfenidato e a puberdade precoce.

Todos os casos com várias queixas puberais foram admitidos por história familiar, exame físico detalhado, estadiamento puberal e avaliações antropométricas. 

A puberdade precoce (PP) foi diagnosticada principalmente sobre o aparecimento do desenvolvimento mamário antes da idade de 8 anos em meninas e crescimento atrasado dos testículos antes de 9 anos em meninos. 

A avaliação inicial dos casos com PP incluiu determinações de altura, peso, estágio puberal, idade óssea, ultra-som pélvico, imagem neurorradiológica e avaliação do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano através da medição dos picos de LH e FSH estimulados pela GnRH e a concentração plasmática de estradiol. Os pacientes foram acompanhados por pelo menos 6 meses após o diagnóstico.

Resultados: O grupo de estudo consistiu em 7 casos de puberdade precoce (PP) - 4 meninas e 3 meninos, com idade média de 10,7 ± 2,9 anos, com o diagnóstico de TDAH. 

Os níveis hormonais basais (tireóide-surrenal-prolactina) foram normais. Os resultados dos testes de estimulação de LHRH em todos os casos demonstraram respostas puberais centrais. As avaliações radiológicas da região hipotalomohipofisária foram normais em todos os casos. Um dos casos que desenvolveu a progressão puberal no seguimento foi iniciado na terapia de GnRH analoque.

Conclusão: A glutamina, a dopamina e a noradrenalina são os neurotransmissores excitatórios mais importantes que têm um papel no início da puberdade. 

Dependendo do efeito da acumulação de metilfenidato de dopamina e noradrenalina no gap de sinapses pode causar e induzir a puberdade ao efetuar seu próprio receptor. Como resultado, o uso de drogas psicoestimulantes na infância pode acelerar a puberdade.



Realizada em Viena de 20 a 23 de Maio de 2010. 42. Simpósio Internacional de Endocrinologia Clínica e Metabolismo - o trabalho da prof.dr. Ayça foi selecionadoa como um dos três melhores estudos científicos.
Ela continuou também suas observações em meninos e o retardo no desenvolvimento puberal (vamos também publicar aqui)


Em relatos chegados a este blog, também meninos e pessoas adultas (homens e mulheres) passam por estes efeitos.

Sites Pesquisados:


Querendo, leia mais sobre o tema:


Capítulo XII - Dieta especial pode ajudar portadores de TDAH - Livro TDAH Crianças que Desafiam
O que incluir na dieta

"Assim, use vitaminas e nutrientes essenciais para seus pimpolhos. Omega-3 é um tipo de gordura poli-insaturada. É um ácido graxo essencial encontrado em vegetais, especialmente na linhaça, nozes de cânhamo e linho e em certo tipo de peixes como sardinha, salmão e atum (melhor usar a linhaça, imersa em água durante algumas horas, para inchar a semente e potencializar resultados. Os peixes precisam ter origem garantida, já que, especialmente os advindo do oceano Pacífico, estão com alta taxa tóxica, principalmente após o desastre em Fukushima, no Japão). Peixe contaminado, não!). 
A dieta para os chamados hiperativos deve ser rica em Omega-3 (os ácidos gordos), já que ela desempenha um papel importante no funcionamento adequado do cérebro. Atenção também para incluir uma alta quantidade de proteínas e alimentos de baixo carboidrato. Dieta rica em proteínas inclui queijo (pode ser tofu), nozes, feijão, que melhoram a concentração mental. Crianças diagnosticada com sintomas de TDAH devem comer muitas frutas e vegetais frescos, pois são fontes ricas de vitaminas e minerais essenciais." (pág.168)



""Insuficiência Coronária Aguda devido a Doença Isquêmica do Coração devido ao uso a longo prazo de metilfenidato (Ritalina)"- Ritalin, em inglês. Dr. Ljuba Dragovic, o Chefe Patologista de Oakland County, Michigan


Por Marise Jalowitzki
17.novembro.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/11/protocolo-de-autopsia-morte-do-menino.html





90% dos pacientes que ingerem Risperdal (Risperidona) possuem níveis elevados de prolactina. A prolactina controla o desejo sexual em homens. 

Do Livro TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
"Porque admitir “não consigo” se posso dizer “não quero”?
Muitos pais ficam tristes, desesperançados, desesperados mesmo, quando seus filhos respondem sempre com rispidez e agressividade às cobranças e limites. Quantas mães já perderam a paciência quando seu pimpolho dispersa a atenção (“há pouco ele sabia e, um segundo depois, parece que tudo sumiu”) e quando a mãe cobra a concentração, vem um ataque, por vezes até mesmo físico! A dispersão acontece sem maior aviso, faz parte do quadro e, simplesmente, o pensamento evapora! Os especialistas explicam: Porque a criança vai admitir um “não consigo”, mostrar sua fragilidade quando, muitas vezes, recebe xingamentos, reprovações e impropérios? Muito mais digno, no pensamento da criança, é afirmar “não quero”! Aí acaba sendo visto como preguiçosa, teimosa, até mesmo desonesta. (...)
São todos sintomas de uma falta de capacidade em responder com a qualidade, quantidade e prazo possíveis para a maioria, mas não uma incapacidade de apresentar os resultados! São necessários um prazo maior, sim e, na maioria das vezes, outros recursos didáticos, que não os retóricos usuais." (Livro TDAH Crianças que Desafiam - Capítulo 10 - Revendo Conceitos - págs 151 e 152)



Há relatos de desejo sexual alterado e até de produção de leite em tratamentos prolongados!

Por Marise Jalowitzki
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/02/risperidona-e-o-crescimento-de-mamas.html




TDAH e Florais - Dr. Edward Bach e o Rescue Remedy



 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

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