sexta-feira, 26 de agosto de 2016

TDAH - Sobre o tempo de internet, games e outros programas

Pokémon Go é o fenômeno do momento. Como os pais lidam com isso?


Por Marise Jalowitzki
Há dias estive com uma mãe que trouxe vários temas de sua relação com o filhote e o pai. Muito interessante o que foi trazido, com isenção e sensatez de uma mãe que quer acertar e não sabe direito como lidar com os obstáculos que aparecem. Um deles diz da fissura por jogos virtuais e é nisso que vou focar hoje.
"Meu filho ama internet e TV. Coloco tempo/ limite, mas ele acorda pensando em jogo. É viciado. E à noite quando não estou em casa o pai deixa ou no jogo ou TV direto... não sei mais o que fazer. Não quero continuar brigando com meu esposo, pois seu que meu iflho nota.!"
O entendimento entre o casal é o ponto mais importante e vou dedicar um outro post para abordar especificamente sobre. Quanto aos jogos, estamos mesmo em um momento novo da humanidade 'civilizada'. Antes, todos demonizavam o ultra interesse infantil (e adulto) dos games. Hoje os especialistas comentam do quanto pode auxiliar na concentração. E, como já tem várias indústrias farmacêuticas produzindo os tarja-preta pra "livrar a criança da síndrome" de ser viciado em computador, os japoneses, por exemplo, já recriaram o pokemon, agora em jogo, onde, pelo menos, as crianças-jovens-adultos precisam sair de casa para achar os pokemons. E eles concentram estações de captura, geralmente praças e parques... mesmo que continuem focados em seus celulares, pelo menos estão em grupos, muitas vezes vibram quando conseguem capturar um diferente e estão tomando sol, respirando ar puro... quando vem o vendedor de pipocas ou algodão doce, acabam comprando... tomando uma água de coco ou um refrigerante... Para 'chocar' um pokemon eles tem de andar 5 ou 10 km... movimenta o corpo, pratica exercício físico.
É um mundo em mutação e melhor ir adaptando as coisas, quando estão super implantadas e o casal pensa diferente, que viver em conflito.
Conflito entre os pais, desarmonia, sempre será pior para a formação da criança.
Muito, muito diálogo, querida. Paciência, Perseverança.
Voltar ao futebol, que ele gosta, vai ser super importante. Vai usar a energia em atividade física, vai interagir com os coleguinhas, vai correr e se movimentar. O bom de cada dia é que temos 24h e que podem ser utilizadas de um ou outra forma. No caso, estás escolhendo qualidade!!
Estás no caminho certo.
E, como estamos comentando, reconstrói o Quadro de Tarefas, Perdas e Recompensas, retomando as mudanças.

O monitoramento do quadro é mais uma ação necessária, pois um dos filhos pode 'burlar' os resultados obtidos. Aqui, o filhinho menor da Cassia ia até o quadro aposto na parede e mudava os indicativos, favorecendo a si, tentando deixar o irmão mais velho a descoberto...rsrs
 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista.Especialista em Desenvolvimento Humano, defensora de uma infância saudável, antimedicalização. Escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 
blogs:
www.compromissoconsciente.blogspot.com.br


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